Presidente do Espanhol ameaça ir ao TAS caso Uefa não puna PSG - Gazeta Esportiva
Presidente do Espanhol ameaça ir ao TAS caso Uefa não puna PSG

Presidente do Espanhol ameaça ir ao TAS caso Uefa não puna PSG

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/09/2017 às 15:30

São Paulo, SP

Javier Tebas assumiu a presidência do Campeonato Espanhol em 2013 (Foto: Roslan Rahman/AFP)


Javier Tebas, presidente do Campeonato Espanhol, reiterou sua intenção de abrir uma investigação contra o Paris Saint-Germain por suas contratações na última janela de transferências. O executivo ainda se mostrou disposto a acionar o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e a União Europeia caso de a Uefa não tomar medidas contra o clube parisiense. Em declaração ao jornal L’Équipe, ele afirmou a renda comercial do PSG, assim como do Manchester City, é “impossível e artificial”. Ela ainda comentou que a entidade máxima do futebol europeu não pode permitir esse tipo de prática.

“Pedimos que o PSG respeite o fair play financeiro. Não o fazem porque sua receita comercial não corresponde com o seu valor de mercado”, disse o presidente da LaLiga, que revelou ter tido uma reunião com Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube vermelho e azul, em março, quando avisou que iria denunciar o time.

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Tebas acrescentou também que quer que o Paris Saint-Germain “seja sancionado de forma apropriada” e que, se for demonstrado que eles seguem as regras do fair play financeiro, ele levará o caso para os tribunais.

O executivo diz ter analisado o balanço financeiro das últimas cinco temporadas dos parisienses e do City e que a renda comercial desses dois clubes “superam as de marcas como Manchester United e Real Madrid”. “Na verdade são receitas artificiais”, afirmou antes de completar que o patrocínio do PSG é “três vezes maior do que o de outros grandes times europeus”.

O presidente do Campeonato Espanhol ainda concluiu que apenas está tomando as medidas para proteger os grandes clubes da Espanha, como o Barcelona – que perdeu Neymar – e o Real Madrid – que não conseguiu contratar Mbappé. “A única coisa que queremos é um mercado competitivo e com normas econômicas. Se continuarmos assim, a indústria do futebol não poderá ser mantida em muitos países. Não fazemos isso para fazer barulho e sim para resolver problemas”.

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