Por "novas aventuras", belga explica saída do Atlético de Madrid ao futebol chinês
Por Redação
27/02/2018 às 12:11
São Paulo, SP
"Decidi deixar o Atléti para dar início a uma nova aventura no Dalian Yifang, além de me juntar ao projeto do Grupo Wanda (associado ao time espanhol), o qual já conheço e que decidiu investir forte no futebol chinês. O projeto desportivo me convenceu e motivou minha decisão. O campeonato chinês está em seu auge, melhora a cada temporada, e as condições de trabalho são excelentes, com infraestruturas modernas", apontou.
O atacante também revelou ter sido alvo de influência de atletas e treinadores que já disputam o Campeonato Chinês, como o compatriota Witsel, o brasileiro Hulk, o argentino Lavezzi, o técnico italiano Fabio Capello, entre outros. O belga tem interesse em ampliar sua participação no ramo dos e-sports, como embaixador da equipe ARES, e considera a China como um país com maior abertura para isso.
Carrasco não teme por ficar de fora da Copa do Mundo. Para ele, uma coisa não tem relação com a outra, e a mudança não afeta seu interesse em estar com a seleção da Bélgica na Rússia. "A maior distância para o continente europeu não significa que terei menos ambição de ir à Copa do Mundo. Farei os esforços necessários para mostrar ao treinador (Roberto Martínez) que estou preparado para ir a Rússia com os Diabos Vermelhos", afirmou.
Revelado pelo Monaco, o belga fez 124 jogos pelo Atlético de Madrid, marcando 23 gols e dando 17 assistências. Estipula-se que os chineses do Dalian Yifang tenham desembolsado cerca de 30 milhões de euros (o equivalente a quase R$ 120 milhões) por sua transferência.