Osorio revela rejeição a rodízio e exalta 'talento natural' de Pato e Ganso - Gazeta Esportiva
Osorio revela rejeição a rodízio e exalta 'talento natural' de Pato e Ganso

Osorio revela rejeição a rodízio e exalta 'talento natural' de Pato e Ganso

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/08/2015 às 10:00

São Paulo, SP

(Foto: Érico Leonan/São Paulo FC)
Técnico admitiu rejeição de parte do elenco à sua filosofia de rodízio entre os jogadores (Foto: Érico Leonan/São Paulo FC)


Após quase quatro meses no comando do São Paulo, o colombiano Juan Carlos Osorio já deixou algumas de suas marcas na equipe do Morumbi. Rodízio de jogadores, marcação coletiva e briga pela bola durante os 90 minutos são algumas das principais características dos times treinados por Osorio.

No entanto, nem tudo foram flores nesse processo de adaptação do colombiano ao futebol brasileiro. Algumas medidas, especialmente a de fazer rodízio entre os atletas, não foram bem vistas por parte de alguns jogadores do elenco tricolor. Foi o que revelou Osorio em entrevista ao programa “Bola da Vez” da ESPN Brasil.

“A reação dos atletas não foi a melhor, mas não levo para o pessoal. Quando comecei com mudanças, os atletas não reagiram bem, mas com os jogos e os resultados, acabaram entendendo. A ideia de rodízio é um princípio de vida, não de jogo: todo ser humano é importante”, filosofou o técnico são-paulino.

Osorio também voltou a rasgar elogios a Alexandre Pato, para ele, o melhor atacante de ponta do Brasil. “O Pato tem um talento natural. Agora que ele está correndo e se esforçando mais, isso aumentou. No Brasil, na minha opinião, é o melhor atacante de ponta esquerda que temos. Dribla, faz tabela e finaliza muito bem”, ressaltou.

Paulo Henrique Ganso também não ficou de fora dos cortejos do comandante tricolor. No entanto, Osorio voltou a ressaltar a necessidade de um maior esforço do jogador dentro de campo. “Paulo Henrique pode jogar com a 10, com a 9, desde que corra a distância que correu no jogo contra o Figueirense (vitória por 2 a 1 na última quarta). Tenho problema quando qualquer jogador veste a camisa 10 e só caminha, não compete, não ajuda. Todos meus times tiveram bons volantes de saída de jogo e muito esforço físico”, disse.

Por fim, o colombiano falou sobre sua concepção de talento. Para ele, além do dom, que é algo da natureza do atleta, existe o talento do esforço e dedicação. “Valorizo o talento, mas acho que a palavra é mal interpretada. Perguntei aos meus atletas o que era talento, eles responderam que era tocar bem, jogar bem. Eu concordo, mas acho que acordar cedo, se esforçar, treinar para melhorar também é um talento. Você une sua aptidão, seu dom natural, mais o talento que eu valorizo, aí sim você tem um jogador completo”, finalizou.

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