Apesar de ter ligações com dirigentes envolvidos nos escândalos de corrupção na Fifa, o novo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, realizou nesta segunda-feira um ato significativo na sede da entidade. Ele resolveu retirar a placa que garantia a inviolabilidade territorial do local. Com isso, a Conmebol agora poderá sofrer uma operação de busca e apreensão, por exemplo, abandonado o status de embaixada.
O decreto foi assinado na época que Nicolás Leóz ainda comandava a Conmebol, em 1997. Atualmente, o cartola cumpre prisão domiciliar em Assunção, no Paraguai, por estar envolvido em casos de propina pelos direitos de transmissão de torneios continentais como a Copa América e Libertadores. Alejandro Domínguez conseguiu retirar a ‘placa da impunidade’ após o atual presidente do Paraguai, Horário Cartes, revogar o decreto assinado pelo governo há 19 anos.
“Lamentavelmente esta legislação paraguaia foi mal utilizada no passado. Hoje reiteremos nossa rejeição total e absoluta às práticas de corrupção e eliminamos esta placa que nós chamamos de impunidade”, disse o novo presidente da Conmebol, que também já comandou a Federação Paraguaia de Futebol.
