"Amigos, não perdemos o mundial hoje, perdemos há quase 15 anos. Graças a lei de trabalho, chegaram a Itália 'pacotes' de todas as partes do mundo, que tiraram o posto dos nossos atletas. A cada um deles, demos dinheiro, glória e formação, por meio de nossos treinadores, que continuam sendo os melhores. Espero que este seja o fundo do poço, que nosso futebol seja reerguido e caiam fora as múmias que o gerenciam. Para, assim, darmos espaço aos jovens em campo", escreveu, em publicação em uma de suas redes sociais.
Paolo Cannavaro ainda destinou a parte final de sua polêmica carta ao arqueiro Gianluigi Buffon, o qual se aposentou da seleção italiana após a eliminação diante da Suécia, nesta segunda-feira. Para o zagueiro do Sassuolo, as lágrimas do goleiro têm de ser "as últimas do futebol da Itália".
Dos jogadores que constituíram o elenco convocado por Gianpiero Ventura para os jogos da repescagem, três possuem dupla cidadania. O atacante Eder e o volante Jorginho são ítalo-brasileiros, enquanto o atacante El Shaarawy, por sua vez, é egípcio naturalizado italiano. O volante Thiago Motta, também de origem brasileira, e o atacante Mario Balotelli, cujos pais são naturais de Gana, são outros exemplos de jogadores que já atuaram pela Azurra e têm dupla nacionalidade.