Guerrero esquece pressão e cogita até infiltração para jogar no domingo
Por Redação
01/10/2015 às 13:06 • Atualizado: 01/10/2015 às 13:09
São Paulo, SP
No início do returno, etapa do campeonato em que o Flamengo deu uma guinada com a chegada de Oswaldo de Oliveira, Paolo Guerrero ausentou o ataque rubro-negro por seis jogos e foi substituído por Kayke. Um dia antes da partida contra o Atlético-MG, o peruano se uniu a delegação e voltou ao time, participando também da derrota no clássico contra o Vasco. Nesta quinta, o atacante treinou normalmente e deve ser opção para domingo.
“Antes de voltar contra o Atlético-MG eu só treinei sábado e fui para o jogo. Já estou melhor e pegando meu ritmo, conversando com o treinador e com os companheiros. Espero que esse incômodo pare até domingo, porque no último jogo as dores me impediram de fazer muitos movimentos. Hoje fizemos um coletivo e não me incomodou, porque tomei infiltração ontem”, contou o jogador, sem descartar uma nova aplicação no tornozelo para a partida do fim de semana.
O confronto contra o Joinville, inclusive, será o último a ser disputado no horário matutino, já que a CBF, em resolução na última quarta, decidiu suspender os jogos às 11 horas (de Brasília) após diversas reclamações por parte de dirigentes e jogadores. Para Guerrero, jogar futebol no Maracanã, em plena manhã carioca, é um desafio tremendo.
“Os jogos às 11h são difíceis. Não sei como vai estar a temperatura, mas normalmente aqui no Rio é bem sol e abafado. Fico incomodado jogando nesse horário. Eu acordo muito cedo, porque sempre vou para o café, mas tem jogador que acorda mais tarde. Jogar de manhã é diferente, algo novo para todos os times”, declarou o peruano, que atuou uma vez neste horário diante do Palmeiras, em São Paulo, pela última rodada do primeiro turno.
Ao falar sobre a pressão que começa a crescer sobre o time após nova derrota em um clássico contra o Vasco, Guerrero minimizou a ira dos torcedores e pediu paciência na busca por melhores resultados. “O torcedor sempre vai ficar bravo porque sempre quer ver o time vencer, independentemente de quem faça o gol. Ele não quer ver meu gol e o time perder. Não sei só fazer gols, mas também dar passe para gols. A gente tem que melhorar em muitos aspectos, mas peço calma. Não jogo sozinho, temos um elenco com qualidade”, ponderou.
Com o Flamengo a quatro pontos do G4, Guerrero sabe que uma vitória diante do fragilizado Joinville, que ocupa a lanterna, é substancial nesta reta final de competição. “Quanto mais pressão é melhor pra mim, eu fico tranquilo. Demos uma melhorada, o time está se entrosando e precisamos ter calma. Chegaram muitos jogadores novos para o time e o entrosamento sempre é difícil, mas nosso objetivo é ficar entre os quatro”, garantiu.