A vitória sobre o São Paulo por 3 a 0, na última quarta-feira, deixou a equipe do Santos na 6ª colocação na classificação do Campeonato Brasileiro, com 37 pontos, e a apenas um ponto da 4ª posição – ocupada pelo próprio Tricolor. Na cola dos primeiros colocados, o atacante Gabriel acredita que a força apresentada pelo grupo durante a temporada pode impulsionar o o clube a entrar na briga pelo título da competição.
“Temos elenco (para ganhar o Brasileiro). Conquistamos o Paulista pela força desse elenco, estamos perto do G4, nas quartas da Copa do Brasil. E mostramos ter bons jogadores como o Geuvânio e o Marcos Gabriel. É um time forte”, disse o jogador em entrevista ao canal ESPN Brasil.
Uma das melhores peças da equipe, de acordo com Gabriel, é o atacante Ricardo Oliveira, autor de um dos gols diante do São Paulo. Artilheiro do Brasileirão com 16 gols, o atleta tem exercido uma liderança importante ao longo do torneio, com palavras de incentivo aos companheiros dentro e fora de campo.
“Ele se tornou um ídolo para mim. Sempre o vi jogando, mas minha admiração por ele aumentou muito mais este ano, ele é muito bom. Dentro de campo ele é muito importante, tem uma conversa mais dura, mas também sabe elogiar. E isso fora de campo também. Se tornou uma peça muito importante no elenco do Santos”, contou.
Outro personagem apontado pelo atacante como responsável pelo crescimento do Santos no segundo semestre foi o técnico Dorival Júnior, que assumiu o comando do Peixe em julho deste ano. “Quando o Dorival chegou, mudou a cara do nosso time, passou mais confiança para o nosso elenco. E estamos crescendo bastante. Queremos avançar na Copa do Brasil e no Brasileiro com ele”.
O acúmulo de jogos, somado à disputa de duas competições diferentes (o Brasileiro e a Copa do Brasil), tem sido uma das principais reclamações dos atletas brasileiros. Para Gabriel, o calendário da CBF é o principal culpado pelo desgaste físico dos jogadores durante a temporada.
“É muito desgastante, principalmente com as viagens. Temos que descansar o máximo possível, tirar alguns momentos para ficar em casa e curtir a família. Enfim, tudo isso para dar o máximo de si e tentar não se machucar. Isso acaba sendo inevitável pelo desgaste, (a lesão) vai acabar acontecendo porque a gente é bem exigido, o calendário é bem apertado”, concluiu.
