Gabigol não repetiu na Europa o futebol apresentado no Santos, que o levou à Seleção Brasileira. O atacante pouco jogou no Internazionale-ITA e Benfica-POR.
Apresentado como reforço do Peixe, Gabriel analisou a passagem no Velho Continente e lembrou de seu pior momento, quando abandonou o banco de reservas da Inter ao não entrar em uma partida contra a Lazio, em maio de 2017.
"Passagem não foi como eu esperava. Não tive muitas oportunidades. Não é um momento bom de passar. Todo jogador quer jogar, se divertir, estar feliz dentro e fora de campo. Sempre me dediquei muito como fiz no Santos, treinei bastante. Dificuldade sempre teve. Duas primeiras semanas foram difíceis pela língua, país e futebol diferente, mas me adaptei rápido. Me surpreendi até, fiz alguns jogos de começo e não tive sequência. E a felicidade é estar jogando. Sempre me dediquei e fui profissional, mas vi que não teria muitas oportunidades. Eu amo jogar futebol e preciso fazer isso. Depois fui ao Benfica, um lugar especial, aprendi bastante, mas era time montado e mais estruturado que a Inter, e decidi que era tempo de voltar, até pela Copa do Mundo. Vou poder demonstrar valor no Santos. São coisas que acontecem e servem de aprendizado", disse Gabigol, antes de falar sobre o ato de indisciplina.
"Quando abandonei o time no banco (pior momento). Isso não se faz. Pedi desculpa um dia depois. Sei o quanto errei e assumi, todos somos seres humanos e erramos. Maior virtude é pedir desculpa quando errar", lembrou.
Gabigol chega emprestado pela Internazionale-ITA até o dia 31 de dezembro. Não há valor de compra fixado no contrato.
