Buscando se modernizar e impedir que um dirigente fique no comando do futebol europeu por muito tempo, a Uefa quer limitar o número de mandatos de seus executivos, permitindo que seus dirigentes só possam ser eleitos para três mandatos.
“Antes de ser eleito eu tinha prometido uma reforma ao nível de direção”, disse o presidente Aleksander Ceferin, que assumiu o cargo em setembro de 2016, substituindo Michael Platini, suspenso por quatro anos de qualquer atividade esportiva.
A proposta, que será ratificada no congresso da Uefa, no dia 5 de abril, em Helsinque, sugere que o presidente e os membros do Comitê Executivo possam exercer, no máximo, três mandatos de quatro anos. Por enquanto, a única limitação imposta pela Uefa é a idade, que não pode exceder 70 anos.
Entre outras mudanças a serem discutidas, Ceferin irá propor que os candidatos ao Comitê Executivo tenham um “papel ativo” em suas respectivas federações, por exemplo, ocupando o cargo de presidente ou de secretário geral.
O presidente da Uefa também quer que dois representantes da Associação Europeia de Clubes tenham lugar no Comitê de Arbitragem e que mais dois membros, independentes do meio do futebol, se juntem à comissão.
UEFA irá pedir 16 vagas para a Copa do Mundo de 2026
A Copa do Mundo de 2026 contará com 48 equipes, um acréscimo de 16 seleções em relação a de 2016, com isso, a Uefa quer aumentar o número de times europeus que se classificam direto de 13 para 16. “Acho realista pedir 16 vagas”, considerou Aleksander Ceferin, acrescentando que pretende pedir para a Fifa que as seleções europeias sejam colocadas em grupos diferentes.
A entidade que cuida do futebol ainda irá discutir como será realizada a divisão de vagas para a Copa do Mundo de 2026, que ainda não tem sede definida. O tema deverá ser abordado e aprovado em maio, quando a Fifa organizará várias reuniões no Bahrain.
