Sul-coreano cogita candidatura à Fifa e dispara contra Blatter e Platini
Por Redação
30/07/2015 às 13:09 • Atualizado: 30/07/2015 às 13:12
São Paulo, SP
O milionário sul-coreano deve oficializar a candidatura através de um documento na próxima semana, mas já projeta as mudanças que pretende fazer caso for escolhido. “Se for escolhido, vou tentar introduzir mais transparência e desenvolvimento. Tentarei eliminar a corrupção. Espero poder realizar meu programa no curso desses quatro anos, fazendo da Fifa uma ONG do esporte – aberta, transparente, moral, ética e verdadeiramente mundial”, falou às agências de notícia.
Ao falar sobre o atual panorama dos bastidores da maior entidade do futebol, que convive com rumores de corrupção desde o fim de maio, quando o esquema envolvendo dirigentes foi deflagrado pelas polícias norte-americana e suíça, Mong-joon atacou Blatter, no poder desde 1998.
Habilitado a usufruir do quinto mandato consecutivo após vencer o príncipe jordaniano no pleito, o suíço abriu mão de exercer a função de presidente por conta da pressão advinda das investigações. “O presidente Blatter é como um canibal, que come seus pais e se queixa por ser órfão. Tenta responsabilizar os outros, mas não ele próprio”, condenou.
O tom crítico se estendeu a Michel Platini, presidente da Uefa desde 2007, que, também nesta semana, reforçou a intenção de pleitear o mais alto cargo do futebol mundial. Assim como já tinha afirmado o presidente da Federação Liberiana de Futebol, Musa Bility – outro candidato à Fifa -, o sul-coreano enxerga o francês como um ‘fantoche’.
“Platini é bom para o futebol, mas é um bom presidente para a Fifa? Não acho. Ele é um produto do atual sistema da Fifa”, disse Chung Mong-joon, que disputará a presidência com Zico, Platini e Musa Bility. O argentino Diego Maradona, apesar de manifestar tal vontade em um vídeo, ainda não confirmou sua candidatura. A data limite é 26 de outubro de 2015, quatro meses antes da eleição.