O ex-presidente da Federação Chilena de Futebol, Serio Jadue, admitiu participação em esquemas de corrupção referentes a suborno e desvio de dinheiro dos direitos de transmissão de eventos como a Copa América.
Após viajar aos Estados Unidos, Jadue aceitou colaborar com as investigações do Fifagate, nome da operação liderada pelo FBI para descobrir dirigentes envolvidos nos esquemas. Em troca da ajuda do ex-mandatário chileno, a justiça deverá reduzir sua pena, a chamada delação premiada.
Na última quarta-feira a Federação Chilena de Futebol aceitou a renúncia de Sergio Jadue do cargo máximo da entidade e irá convocar eleição em breve para definir o novo presidente. Por enquanto, quem assume o comando da Federação é Jaime Baeza.
Já o técnico da seleção do Chile, Jorge Sampaoli também poderá deixar o futebol do país. Sergio Jadue era o principal apoiador de seu trabalho e com a ausência do dirigente, o treinador argentino pode rumar para outra equipe. Sampaoli e Jadue foram responsáveis por levar o Chile ao título da Copa América de 2015. Juntos, também contribuíram para a grande evolução do futebol do país, que atualmente figura entre os principais protagonistas da América do Sul.
Além de Sergio Jadue, outros dirigentes sul-americanos foram alvos das investigações norte-americanas. José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, e Nicolas Leoz, ex-presidente da Conmebol foram alguns dos cartolas presos em maio deste ano.
