Platini cogita ir aos Direitos Humanos por nova redução da pena
Por Redação
11/05/2016 às 08:44
São Paulo, SP
Não satisfeito com a segunda diminuição de pena desde fevereiro, Michel Platini afirmou, por meio de seus advogados, que estuda a possibilidade de entrar no Tribunal Europeu de Direitos Humanos para tentar nova revisão da sanção.
Na última terça-feira, uma fonte próxima ao francês – e que não teve a identidade divulgada – relatou à AFP que Platini deve ir a tal instância judiciária para seguir denunciando que “o estão impedindo de trabalhar”. Desde o final de 2015, tanto Platini quanto Blatter estão afastados de seus afazeres.
Em fevereiro, pouco mais de um mês após o fim da suspensão, Platini e Blatter tiveram seus ganchos reduzidos de oito para seis anos. À época, o texto afirmou que “o Comitê de Apelação considerou que as atividades e os serviços que o Sr. Platini e o Sr. Blatter prestaram para a Fifa [...] ao longo dos anos merecem um reconhecimento apropriado”.
Sem descansar nos bastidores, ainda mais após a aprovação do novo pacote de reformas da Fifa, oficializado com a chegada de seu ex-braço direito, Gianni Infantino, ao poder, Platini conseguiu, na última segunda-feira, uma renova redução do gancho – de seis para quatro anos.
O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), uma das maiores instâncias aptas a legislar na Europa acerca do futebol, julgou que o “acordo de cavalheiros” entre Blatter e Platini, para selar um repasse de 1,8 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7,7 mi), foi legitimado.
Agora deposto de seu cargo de presidente da Uefa, cadeira que deve ser ocupada por Ángel Maria Villar – ex-mandatário da Federação Espanhola de Futebol -, Platini tentará comprovar, por bases legais, que o montante transferido a Platini não é resultado de lavagem de dinheiro ou motivo de suborno.