"We present the preliminary results of the first phase of our dialogue which has been honest, direct and constructive […] We have distilled the consistent feedback into ten principles, which should set the framework for a future European club competition”, states Bernd Reichart. pic.twitter.com/MuNFMsE11v
— A22 Sports (@A22Sports) February 9, 2023
Entre as principais mudanças, o campeonato deixaria de se restrito as principais potências europeias e teria de 60 a 80 clubes. Além disso, ele não teria mais integrantes fixos e contaria com um sistema de qualificação com base no mérito desportivo.
A nova proposta também detalha regras financeiras para possibilitar a sustentabilidade do torneio. Por fim, o investimento para ajudar a desenvolver o futebol feminino também está na pauta da nova Superliga.
“Em outubro do ano passado iniciamos um processo de diálogo com quase 50 clubes e a conclusão compartilhada por quase todos eles é que os alicerces sobre os quais o futebol europeu é construído estão seriamente ameaçados. Chegou a hora de fazer mudanças”, disse Reichart.
Apesar do novo projeto, é possível que o campeonato novamente não saia do papel. O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) está julgando se Uefa e Fifa abusam da sua posição dominante como organizadoras de competições internacionais. Caso as entidades sejam absolvidas, a Superliga não conseguirá se colocar como opção aos outros torneios.
O projeto foi criado em 2021 por 12 clubes como uma alternativa à Champions League. Contudo, pela grande rejeição à ideia, nove das equipes fundadoras abandonaram a Superliga. Somente Barcelona, Real Madrid e Juventus continuam comprometidos com o campeonato.