Os promotores que analisam o caso de sonegação de impostos envolvendo Lionel Messi e seu pai, Jorge Horacio Messi, não irão punir o jogador argentino pelas fraudes. Entretanto, o Ministério Público considera que o pai do camisa 10 incentivou e armou todo o esquema para que milhões de euros fossem poupados do cofre do argentino. Com isso, o MP planeja uma pena a Joge Horacio Messi de 18 meses de prisão e mais 8 milhões de reais como multa.
Antes do Juizado de Instrução número 3 de Gavà, em Barcelona, concluísse a investigação e processasse Messi e seu pai, o MP também pediu o arquivamento do julgamento do jogador argentino depois que seu pai assumiu a responsabilidade pelo delito e devolveu a quantia de R$ 19 milhões mais interesses. Com as medidas tomadas por Messi e seu pai, a promotoria considera que possa haver um atenuante e talvez reduza a pena de Jorge Horacio.
Messi é acusado de abrir empresas em paraísos fiscais nas quais recebia todo o dinheiro depositado por seus direitos de imagem e patrocínios. Com isso, o argentino que era sócio dessas companhias pagava menos impostos em terras onde as porcentagens fiscais são muito menores, como em Belize e Suíça.
Em sua declaração, Messi assegurou que desconhecia o que se fazia com a gestão de seu patrimônio. A Audiência de Barcelona destacou que não se deve transportar a impunidade de quem se serve de outros para planejar e organizar uma estrutura favorável a fraudes e benefícios financeiros. Apesar do jogador afirmar ser vítima de toda a situação, a justiça suspeita que Lionel Messi era ativo nas negociações já que era o único sócio e administrador dessas falsas empresas.
