Ao passo que ganha projeção na esfera futebolística mundial, com o surgimento de novos clubes e contratações estelares, a Major League Soccer (MLS) passa por um momento complicado. A estreia da principal competição estadunidense está ameaçada por uma greve dos jogadores, que protestam contra a limitação de transferências. Ao final de seus vínculos contratuais, os atletas não se tornam agentes livres e são obrigados a entrarem no sistema de escolha aleatória (o popular Draft). Assim, os profissionais ficam sem poder escolher o futuro clube.
O modelo, utilizado nas demais ligas estadunidenses, como a NBA e a NFL (futebol americano), não foi comentado por Kaká. Principal contratação do Orlando City, o ex-são-paulino, capitão e camisa 10 da representação leonina, preferiu se reservar e afirmou que passa por processo de adaptação, dentro e fora das quatro linhas.
“Essa é uma situação nova para mim. Eu cheguei agora. Preciso de tempo para entender melhor a liga e a união dos jogadores. Estou apenas tentando focar no jogo de domingo. Peço desculpas, mas é a questão do momento. Não tenho informação suficiente para falar. Da próxima vez, tentarei comentar mais especificamente”, disse o articulador brasileiro, que, mesmo com o desconhecimento, crê na solução para o impasse.
A liga e a associação dos jogadores buscam um acordo trabalhista, em Washington. As tratativas devem ser aceleradas nos próximos dias, fato que pode garantir a viagem das delegações para as respectivas partidas. O limite para a concordância será a próxima sexta-feira. A estreia do Orlando City está agendada para domingo, diante do New York City FC, no estádio Citrus Bowl. 60 mil pessoas são aguardadas para o duelo.
