Gazeta Esportiva

Figo reitera apoio a Infantino e não esconde desejo de ser dirigente

São Paulo, SP

Publicação 15/12/15 | 14:52

Para Figo, é preciso lutar contra a corrupção e a falta de democracia na Fifa (foto: Divulgação/Uefa)
Para Figo, é preciso lutar contra a corrupção e a falta de democracia na Fifa (foto: Divulgação/Uefa)

 

O ex-jogador português Luís Figo voltou a expressar apoio à candidatura do secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, para a presidência da Fifa. De acordo com o lusitano, a investigação contra Michel Platini, que comanda o futebol europeu, por supostos pagamentos recebidos da Fifa não irá atrapalhar a candidatura de Infantino.

“Não vejo que isso possa acontecer. Todo mundo conhece o trajeto de trabalho e rigor de Infantino. Ele vive do trabalho e veio tendo desempenho brilhante nas funções que já ocupou. Me sinto bem apoiando Gianni Infantino. Ele dará a palavra aos jogadores. Ele centrará suas ações em torno do futebol e não ao redor de manobras sigilosas, que têm como meta perpetuar quem está no poder”, afirmou Figo à Agência Efe.

Com passagens por Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão, além da seleção portuguesa, Figo conhece bem o mundo do futebol. O ex-atleta chegou a lançar candidatura para a presidência da Fifa, mas desistiu antes do pleito. De acordo com ele, é necessário acabar com a corrupção na entidade e restaurar a democracia.

“É preciso dotar à organização de mecanismos que permitem lutar contra a corrupção e a falta de democracia. É preciso desenvolver o futebol. Integramos o esporte mais popular do mundo, mas não devemos nos sentar sobre esse estatuto”, disse.

Figo ainda revelou que tem mais vontade de se tornar diretor do que técnico e citou suas experiências como gestor em sua fundação, na Inter de Milão e na seleção portuguesa para sustentar esta preferência.

“Não escondo que ser diretor me atrai mais do que ser técnico. Tenho experiência de gestão, tanto nas minhas empresas, como em minha fundação. Tenho, além disso, noções sobre direção esportiva pelos cargos que tive na Inter de Milão, como embaixador da seleção portuguesa e, inclusive, candidato à presidência da Fifa. Vamos ver o que nos reserva o futuro, mas não fecho, efetivamente, as portas para ocupar um cargo como dirigente, sempre e quando o projeto for interessante”, finalizou.

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