Em comunicado oficial emitido pela entidade nesta quarta-feira, ficou definido que a cerimônia de gala para eleger os melhores jogadores da temporada, tanto no futebol feminino quanto no masculino, além das demais premiações competentes à Bola de Ouro, acontecerá no dia 11 de janeiro, em Zurique, como já tinha sido previsto. Dessa forma, os rumores sobre um possível adiamento do evento caem por terra.
Na última semana, entre tantas notícias e suposições que pipocaram na imprensa a respeito das suspensões de Joseph Blatter e Michel Platini, surgiu a hipótese de alguns aliados do suíço nos bastidores tentarem articular o adiamento da Bola de Ouro em até 15 dias, transferindo-a ou para 18 ou para 25 de janeiro. A mudança de data possibilitaria a Blatter participar de forma ativa da cerimônia.
Suspenso, previamente, por 90 dias, assim como Platini, por conta do pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7,7 mi) – à título desconhecido – ao francês, Blatter será desvinculado da punição do Comitê de Ética em 8 de janeiro, três dias antes da cerimônia da Bola de Ouro. Assim, ainda não se sabe se quem comandará o evento será o suíço ou seu substituto provisório, o camaronês Issa Hayatou.
Antes da festa de gala marcada para janeiro, a escolha dos melhores da temporada precede de outras fases de avaliação. A lista prévia dos dez melhores jogadores e jogadoras da temporada será divulgada no dia 19 de outubro, e no dia seguinte, os 23 melhores técnicos e técnicas serão divulgadas. Um recorte maior será feito em 30 de novembro, quando os três finalistas aos prêmios serão definidos.
Na última temporada, Cristiano Ronaldo conquistou o prêmio de forma consecutiva e agora acumula três Bolas de Ouro, uma a menos em comparação a Lionel Messi, que ficará fora dos campos até meados de novembro. Pelas mulheres, a alemã Nadine Kessler foi quem levou o título de melhor jogadora. No campo dos técnicos, Joachim Low foi eleito como destaque após o projeto que conduziu a Alemanha ao tetracampeonato no Mundial do Brasil.
