A pressão total e a chuva de finalizações e chances criadas não foram o bastante para assegurar uma vitória madrilenha neste sábado. Naqueles dias onde a bola se recusa a entrar, o Real Madrid enfrentou o Málaga dentro do Santiago Bernabeu e ficou no empate sem gols, desperdiçando uma série de oportunidades.
O empate permitiu que o Barcelona mantivesse a liderança que havia conquistado com a vitória sobre o Las Palmas, em partida que havia se encerrado um pouco mais cedo. Os merengues somaram apenas um ponto, chegaram a 14, um a menos que os blaugranas, e com isso ficaram na segunda posição.
Entrando em campo já pressionado pela vitória do Barça, que obrigava o Real a vencer também se quisesse recuperar a ponta, os donos da casa começaram impondo seu ímpeto e logo aos 7 minutos, Cristiano Ronaldo cabeceou para o fundo do gol aproveitando cruzamento de Modric. O assistente assinalou impedimento e invalidou o que seria o gol de número 500 na carreira do craque português.
Aos 32, o goleiro Kameni, que se transformaria no grande personagem do jogo, salvando o Málaga em diversas vezes, começou a aparecer, parando em dois lances consecutivos os chutes de Jesé Rodriguez. Nos instantes finais do primeiro tempo, foi a vez de Isco assustar novamente a meta dos visitantes, com finalização que passou rente a trave.
Na volta para o segundo tempo, o amplo domínio do Real Madrid na partida continuou, e as chances perdidas também. Com 12 minutos, Isco cruzou para Cristiano, que na pequena área cabeceou mal e perdeu chance clara. Aos 29, um lance de tirar o fôlego: após bela tabela com Cristiano, Benzema finalizou e exigiu boa defesa de Kameni. No rebote, Isco finalmente conseguiu vencer o goleiro camaronês, mas o zagueiro Welington apareceu em cima da linha para tirar a bola e manter o placar intacto.
A pressão do Real Madrid era total e aos 30 minutos o time já tinha finalizado 25 vezes ao gol. Amrabat ainda foi expulso, deixando o Málaga ainda mais encolhido sobre o poderio merengue. Aos 47, em chance perdida que deixou Cristiano Ronaldo incrédulo, o português cabeceou a queima roupa após cruzamento de Marcelo, mas a bola subiu demais e acabou saindo, na última das inúmeras chances claras que os comandados de Rafa Benítez não conseguiram transformar em vantagem no confronto.
