A confederação europeia inicialmente queria ocupar 30% dos 68.000 lugares no estádio, cerca de 20.000 pessoas, neste projeto piloto para reintroduzir o público, apesar do ressurgimento da pandemia do novo coronavírus na Europa e especialmente na Hungria.
Uma decisão que gerou críticas, principalmente do governo regional da Baviera, na Alemanha, que pediu aos torcedores do Bayern de Munique que não viajassem para a capital húngara.
"Teremos quase 16 mil espectadores no estádio, não 30%. As medidas são rígidas e não se trata de arriscar a saúde dos torcedores", disse o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
“O mais simples seria não fazer nada, esperar. Se não fizer nada, não comete erros, mas nada se move. A saúde é a nossa prioridade número um, mas queremos trazer esperança”, acrescentou, especificando que a entidade trabalha “dia e noite avaliando a situação de saúde e ainda não decidiu" sobre a presença de espectadores em futuros jogos de torneios continentais", até agora agendados à porta fechada.
Nesta quinta, a partir das 16h, mais de 90% dos espectadores no estádio Puskas serão húngaros. Dos 3.000 ingressos reservados aos torcedores de cada clube, apenas 350 serão utilizados pelo Sevilla e 1.200 pelo Bayern, indicaram fontes da organização.
Algumas centenas de torcedores alemães devolveram seus ingressos nos últimos dias, depois que a Alemanha colocou a Hungria em uma "zona de risco" para a saúde.