Os conflitos entre torcidas têm sido frequentes no futebol grego, tanto que o governo optou por retomar o campeonato com partidas de portões fechados nesta quarta-feira. Frente à crescente violência, o presidente do Panathinaikos, Ioannis Alafouzos, teme pelo fim do torneio grego.
“A menos que o torcedor retome a confiança na lisura do que acontece dentro de campo, que os resultados são honestos e não acertados, não acredito que esse problema seja resolvido”, opina o cartola.
Os problemas no futebol do país mediterrâneo não são novidade. Os resultados acertados enfurecem as torcidas, que respondem com violência. No último mês, torcedores do Panathinaikos atiraram sinalizadores em jogadores do rival Olympiakos, fato que fez o governo local suspender os torneios até este meio de semana.
“Temos uma corrupção majoritária no futebol grego. Todos sabemos isso na Grécia”, admite Alafouzos, que teme por sanções da Fifa e clama por posicionamento da gestão pública. “O Estado precisa reforçar a lei, eles não podem esperar por maiores escândalos”.
