Após suspensão, Fifa revela que ex-chefe do comitê de avaliação de candidaturas de Copas pediu favores - Gazeta Esportiva
Após suspensão, Fifa revela que ex-chefe do comitê de avaliação de candidaturas de Copas pediu favores

Após suspensão, Fifa revela que ex-chefe do comitê de avaliação de candidaturas de Copas pediu favores

Gazeta Esportiva

Por Redação

14/01/2016 às 10:48

São Paulo, SP

Em julho de 2015, Harold Mayne-Nicholls foi banido do futebol por sete anos (Foto: AFP)
Em julho de 2015, Harold Mayne-Nicholls foi banido do futebol por sete anos (Foto: AFP)


Ex-presidente da Federação Chilena de Futebol e líder do grupo de avaliação das candidaturas das Copas do Mundo de 2018 e 2022, Harold Mayne-Nichols havia sido suspenso de atividades ligadas ao futebol por sete anos, no início de julho de 2015, em decisão do Comitê de Ética da Fifa. Nesta quinta-feira, a entidade divulgou os motivos para o banimento do dirigente.

“O Sr. Mayne-Nicholls foi culpado por infringir os artigos 13 (regras gerais de conduta), 15 (lealdade), 19 (conflito de interesses) e 20 (aceitação e fornecimento de favores e outros benefícios) do Código de Ética da Fifa”, afirmou em nota oficial.

“Como presidente do grupo de avaliação das candidaturas dos Mundiais de 2018 e 2022, um dos requisitos essenciais do Sr. Mayne-Nicholls era cumprir seu trabalho com integridade e neutralidade. Para que o grupo pudesse exercer suas funções corretamente, era imprescindível depositar uma confiança total no trabalho”, acrescentou.

Posteriormente, no comunicado, o órgão de decisão do Comitê de Ética detalhou as ações ilegais do cartola. “Após participar de visita de inspeção em setembro de 2010, o Sr. Mayne-Nicholls, por iniciativa própria, solicitou, em diversas ocasiões, a uma instituição vinculada ao comitê de candidatura, favores pessoais relacionados a hospedagem e passeios de seus familiares (um filho, um sobrinho e um cunhado). Além de serem de natureza privada, os pedidos foram feitos poucos dias depois da visita, num período em que o grupo presidido por ele ainda estava cumprindo seus deveres antes da eleição dos organizadores das edições dos Mundiais de 2018 e 2022”, explicou.

No final da nota, a Fifa ainda esclareceu que, após o recebimento dos fundamentos da decisão, Mayne-Nicholls poderá apresentar recurso à Comissão de Apelação da entidade.

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