“Perdi a confiança nos dirigentes, por isso me vou dessa instituição. Dei tudo o que podia nesta equipe. Agradeço à torcida, que sempre me apoiou no dia a dia e durante as partidas”, declarou o técnico, que ainda rechaçou rumores de que poderia assumir outro time interessado, como a seleção mexicana.
“Não irei daqui para outra equipe. Terminei meu trabalho aqui, voltarei a meu país”, garantiu “El Loco”, como é conhecido pelos argentinos.
Em sua passagem pelo Olympique de Marselha, iniciada na última temporada, o treinador dirigiu a equipe em 41 oportunidades, com 21 vitórias, sete empates e treze derrotas. Na edição passada do Campeonato Francês, levou o time à quarta colocação, com 69 pontos, deixando escapar por dois a vaga à Liga dos Campeões.
Dono de personalidade forte, o comandante chegou a ser alvo de reclamações do zagueiro Dória, ex-Botafogo e São Paulo, que, por não ter sido pedido pelo treinador, foi “ignorado” por ele e praticamente não recebeu chances para vestir a camisa da equipe marselhesa, para a qual voltou após o fim de seu empréstimo ao Tricolor Paulista.
O argentino, de 60 anos, fez na equipe francesa seu terceiro trabalho na Europa, uma vez que já havia dirigido o Espanyol e o Athletic de Bilbao, ambos da Espanha. No futebol argentino, já passou por Newell’s Old Boys e Vélez Sarsfield, além da seleção nacional. Fora de seu país natal, ainda dirigiu o Atlas, o América do México e a seleção chilena, entre 2006 e 2010, trabalho do qual também se demitiu, dando lugar ao compatriota Jorge Sampaoli.
