Em sua conta oficial no twitter, a Ferj comunicou que uma reunião entre as diretorias de Vasco e Fluminense definiu a presença de torcedores, mas não anunciou a decisão quanto à distribuição no setor Sul, alvo de toda a polêmica entre os clubes.
"Após reunião na Ferj, a decisão é pela realização da decisão da Taça Guanabara, no Maracanã, às 17h, entre Vasco da Gama e Fluminense FC com presença de público", disse a Federação.
Posteriormente a decisão, a Polícia Militar do Rio de Janeiro também se manifestou sobre o caso e aconselhou os torcedores a permanecerem em suas residências. "Atenção, torcedores! A PMERJ informa que qualquer que seja a decisão judicial sobre jogo da final da Taça Guanabara, nossos policiais estão prontos para servir e proteger. No entanto, diante da indefinição, aconselhamos que os torcedores permaneçam em casa", escreveu
Entenda a situação envolvendo a polêmica pelo setor Sul
A polêmica envolvendo Vasco e Fluminense na decisão deste domingo decorre da tentativa de ambos os times de compor o setor Sul do Maracanã com suas respectivas torcidas. A divergência, entretanto, remonta a 1950. Na época, a definição foi de que o campeão carioca teria o direito de escolher onde posicionar a torcida e o Vasco optou pelo lado direito às cabines de imprensa.
Atualmente, porém, o Fluminense conta com um acordo realizado junto ao consórcio que administra o Maracanã, assinado em 2013, que definiu o Tricolor como beneficiário do setor sul do estádio, à direita das cabines, e o Flamengo, o setor norte. Desde então, é o time das Laranjeiras que, apesar dos imbróglios, tem ocupado a parte do estádio.
No último sábado, os presidentes de Fluminense e Vasco, Pedro Abad e Alexandre Campello, participaram de uma reunião junto a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), representada pelo presidente Rubens Lopes, e o presidente do Complexo Maracanã, Mauro Dorzé. O encontro, por sua vez, terminou sem um consenso entre as partes.
Neste domingo, a Justiça determinou que a partida entre Vasco x Fluminense seria realizada com portões fechados. A decisão foi proferida pela desembargadora Lucia Helena do Passo, que determinou também a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já adquiriam ingressos. O Cruz-Maltino, estabelecido como mandante através de sorteio, havia mantido as vendas para o setor sul à torcida do Vasco apesar da decisão judicial favorável ao Flu.