O Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sisbrace). De acordo com publicação em seu site oficial, o órgão diz que o sistema propõe uma melhora contínua no uso das instalações em conforto, segurança, acessibilidade e condições sanitárias e de higiene.
O Sisbrace avaliou 155 estádios em todo o Brasil, e apenas 14 conseguiram a nota máxima. O método classifica os estádios com “bolas”, variando de uma para o estádio que precisa de melhorias, para cinco como a nota máxima.
As arenas construídas para a realização da Copa do Mundo de 2014 foram maioria entre os que receberam pontuação máxima. As exceções ficaram por conta do Palestra Itália e da Arena do Grêmio, que não foram utilizados na competição, mas receberam a maior nota.
O estádio de Itaquera e o Palestra Itália são os únicos do Estado de São Paulo que receberam cinco bolas. O Morumbi, que passa por reforma no gramado no começo deste ano, foi avaliado com quatro. Já a Vila Belmiro foi a que recebeu a pior nota entre os grandes paulistas, com três bolas somadas.
O sistema é similar ao que a Uefa usa para classificar os estádios europeus. O ministro do esporte, George Hilton, comentou sobre a criação do Sisbrace e disse que um dos objetivos é que as famílias possam voltar a frequentar os jogos brasileiros.
"Nós vamos trabalhar muito em parceria com os dirigentes dos clubes e com as confederações. É preciso oferecer para os torcedores um ambiente familiar, um ambiente que seja agradável", disse o ministro.
Dos 155 estádios avaliados, 29 ficaram com a nota mínima. Quase todos os que participaram da Copa do Mundo de 2014 receberam cinco bolas: Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Mané Garrincha, Fonte Nova, Castelão, Beira-Rio, Arena Pernambuco, Arena da Baixada, Arena das Dunas e Arena da Amazônia. A exceção foi a Arena Pantanal, que sediou jogos da Copa do Mundo, porém, foi avaliada com quatro bolas.
