“O CME [Complexo Maracanã Entretenimento] lamenta a decisão do governo, principalmente pelo fato de o governador e os seus secretários terem, desde o início do mandato, sinalizado positivamente para o planejamento estratégico do CME, principalmente em relação ao plano de desenvolvimento do entorno apresentado pela empresa numa reunião realizada em 17/1, no Maracanã, com a presença do governador Wilson Witzel”, escreveu a empresa.
Na pauta, o Governo do Estado declara a caducidade da concessão do Maracanã, com efeitos a partir de 30 dias contados da data de publicação da decisão. pic.twitter.com/3YzLDij4uT
— Governo do RJ (@GovRJ) March 18, 2019
Apesar da ruptura do governo com a concessionária, os jogos da Copa América que serão sediados pelo Maracanã acontecerão sob a gestão da Complexo Maracanã Entretenimento S.A., uma vez que a empresa foi contratada pela própria Conmebol para fazer toda a operação das partidas do torneio continental no Rio de Janeiro, incluindo a final.
A CME também ressaltou o fato de ser a responsável pela criação de diversos empregos graças à gestão do Maracanã. Além disso, ela atentou para o fato de o estádio carioca ter passado por alguns problemas enquanto esteve sob a administração da Suderj.
“O retorno da administração do Maracanã e do Maracanãzinho à Suderj ou à Ferj não garante a redução dos preços dos ingressos e tampouco o custo de operação do estádio, que já é realizada pelos clubes durante as partidas. A única forma de isso acontecer é o governo passar a subsidiar o futebol, deixando de enviar recursos às áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança. Além disso, é de conhecimento público as mazelas ocorridas no passado, quando o Maracanã era administrado pela Suderj”, comentou.
“É importante ressaltar nesse contexto que o CME opera o estádio sem nenhum recurso público. Além da geração de milhares de empregos diretor e indiretos com a operação do estádio e do ginásio, os poderes públicos municipal e federal são beneficiados com a arrecadação de impostos”, concluiu.