"Assumo toda responsabilidade pelas coisas que eu faço e digo, e venho aqui mais uma vez afirmar: coloco as minhas duas mãos no fogo pelo grupo de jogadores. É um elenco que se entrega, existe coragem. Eu vejo isso todos os dias", afirmou.
O pronunciamento também visou rebater questionamentos sobre supostos comportamentos do elenco fora de campo. Lembrando das dificuldades enfrentadas no momento pela série de jogos e viagens fora do país, Rui Costa saiu em defesa de seus comandados.
"Quero dizer que a Chapecoense estará na Série A em 2018. Não digo isso porque é um desejo meu, mas digo com base naquilo que eu vejo desde o início", disse ele, completando: "Às vezes se escuta expressões de que esse grupo tem falta de compromisso ou de atletas sem foco, por isso me vi na obrigação de vir aqui. Estou sendo bem franco e transparente, sem escolher palavras", completou.
Por fim, o diretor da Chape deixou claro que qualquer comparação com o grupo do ano passado é injusta. "Aquele grupo é insubstituível. O grupo atual jamais poderá fazer nada semelhante daquele que nos deixou, eles são incomparáveis. Mas o grupo atual continuará honrando essa camisa, como faz desde o início", finalizou.
Faltando 16 rodadas para o fim do Brasileirão, a Chapecoense ocupa a 17ª colocação, com 25 pontos, e voltou à zona de rebaixamento após quase dois anos. Agora, o Verdão volta a campo para tentar cumprir a promessa de Rui Costa no dia 10 de setembro, domingo, contra o Cruzeiro na Arena Condá.
Antes, a Chape tem duelo amistoso contra a Roma, nesta sexta-feira, às 15h45 (de Brasília), no Stadio Olímpico, na capital italiana.
