Diretor explica logística de velório coletivo na Arena Condá
Por Redação
01/12/2016 às 12:45 • Atualizado: 15/12/2016 às 13:15
São Paulo, SP
Copetti indicou que cerca de 51 corpos são esperados para serem velados na Arena Condá, entre atletas, membros da delegação e jornalistas falecidos no acidente. Após o transporte do aeroporto até o estádio, um velório privado será feito antes de abrir a despedida para o público.
“A operação já está toda traçada: chegando no aeroporto, imediatamente todas as urnas serão levadas para a arena, depois começamos o velório privado e logo depois abrimos para a torcida. Daqui, vão para suas cidades de origem. No gramado estarão todas as pessoas de ligação direta com a Chapecoense e os jornalistas locais. Teremos de 45 minutos a uma hora de velório reservado para a família e amigos mais próximos, depois disso para os torcedores e simpatizantes do clube”, afirmou.
Toda a logística envolvendo transporte dos corpos até Chapecó, e posteriormente até suas cidades de origem, está sendo feito com o apoio do Governo Federal do Ministério do Esporte. No entanto, o auxílio ainda não confirma de maneira oficial a presença de Michel Temer no velório, apesar da expectativa ser a de que o presidente brasileiro compareça.
“Estamos trabalhando com a hipótese de ter a presença do presidente Temer, mas ainda sem uma confirmação definitiva”, declarou Copetti.
Por outro lado, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, já garantiu que estará em Chapecó para o velório, segundo informações do jornal Estadão. Tite, técnico da Seleção Brasileira, cancelou viagem que faria a Europa para observar jogadores para convocar e também irá até a Arena Condá, diz a Rádio CBN.
Ao responder sobre a reestruturação do clube, Andrei ressaltou que o momento é de pensar no velório e nas questões humanitárias, e que o assunto futebol será resolvido posteriormente. Entretanto, indicou que a Chape terá condições de se reerguer, sem deixar de aceitar a ajuda que outras equipes já sinalizaram que poderão dar.
“O presidente Ivan Tozzo falou ontem uma questão muito importante. A Chapecoense perdeu seu time, mas em termos de estrutura é um dos melhores clubes do Brasil. A CBF está colaborando, o governo federal, muita gente está procurando colaborar, mas a princípio esse processo de reestruturação do departamento de futebol e da diretoria começa com as próprias pernas. Claro que vamos analisar o empréstimo de jogadores de outros clubes, estamos recebendo muitas propostas de jogos beneficentes de grandes clubes, para reverter a renda às famílias dos atletas. Depois de enxugar as lágrimas, vamos tratar de futebol”, terminou.
