“Gosto de desafios e me adapto a qualquer situação. Surgiram coisas interessantes. Estou estudando sobre lugares que têm um bom nível de competitividade”, iniciou.
“Não podemos ficar em cima da história porque então nenhum capítulo é escrito. Foi o que tentei fazer, mas fui crucificado. Não descarto nenhuma situação, mas se eu voltar ao Brasil, irei para o Athletico-PR”, revelou o atleta.
Outro assunto que movimentou a mídia nas últimas semanas foi o caso de racismo envolvendo o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, que se referiu a Lewis Hamilton como “neguinho” e pronunciou expressões de cunho homofóbico.
“Isso me incomodou. Mas não apenas pelo fato em si. Não vou me aprofundar muito nisso porque empurrar bêbado morro abaixo é fácil. Não é apenas por causa da declaração (de Piquet). É por tudo que está acontecendo. O que aconteceu é o extremo. Se o maior vencedor da Fórmula 1 é atacado, desprezado, excluído, imagine quem está lá embaixo na sociedade?”, indagou Daniel Alves.
Após o ocorrido, o jogador enviou mensagens de apoio a Hamilton e disse que foi uma forma de dizer para “seguir em frente”. “Ele é um cara que pode transformar vidas e precisa continuar lutando”, relatou.
“O Barcelona pecou nos últimos anos”
Daniel Alves teve recentemente sua segunda passagem pelo Barcelona. O lateral não renovou com o clube na última temporada e encerrou mais um período defendendo as cores da equipe.
“Desde que cheguei, deixei bem claro que não era mais um cara de 20 anos e que queria que as coisas fossem feitas de frente, sem esconder nada. Mas este clube pecou nos últimos anos. O Barcelona não se importa com as pessoas que fizeram história para o clube”, explicou.
“Encontrei um clube cheio de jovens com ideias incríveis em campo. Mas precisa melhorar o trabalho fora de campo. A mentalidade é totalmente oposta ao que construímos há alguns anos. Estou torcendo para que o Barcelona volte ao topo, mas é supercomplicado”, finalizou.
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