Corinthians veta sócios anistiados em eleição e anuncia investigação - Gazeta Esportiva
Corinthians veta sócios anistiados em eleição e anuncia investigação

Corinthians veta sócios anistiados em eleição e anuncia investigação

Gazeta Esportiva

Por Redação

08/12/2017 às 17:37 • Atualizado: 08/12/2017 às 17:40

São Paulo, SP

Presidente Roberto de Andrade será ouvido na investigação solicitada pela comissão eleitoral (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


Os sócios do Corinthians que tiveram recentemente os seus títulos reativados com uma promoção de 50% de desconto estão impedidos de votar na eleição presidencial e para a composição do Conselho Deliberativo do clube, marcada para 3 de fevereiro. A decisão foi tomada pela comissão eleitoral, que, nesta sexta-feira, divulgou ainda a instauração de um “procedimento apuratório”.

A promoção concedida para a reativação de títulos causou polêmica entre conselheiros do Corinthians, já que o estatuto do clube proíbe qualquer anistia financeira aos associados no ano anterior ao pleito.

A controvérsia se tornou ainda maior com o vazamento de um áudio enviado via WhatsApp pelo secretário-geral Antônio Jorge Rachid Júnior, que prometia regularizar sócios inadimplentes em troca de votos. Ele representava o pré-candidato Paulo Garcia, que poderá se juntar a Andrés Sanchez, Antonio Roque Citadini, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior na disputa pela sucessão do presidente Roberto de Andrade.

A partir de então, Ezabella e Tuma Júnior solicitaram o impedimento dos sócios premiados com a anistia, enquanto Sanchez considerou o problema corriqueiro no clube.

Além de atender ao pedido das duas chapas de oposição, a comissão eleitoral do Corinthians determinou a abertura de uma investigação em que serão ouvidos o presidente Roberto de Andrade, o secretário-geral Antônio Jorge Rachid Júnior, o diretor Eduardo Caggiano Freitas, o pré-candidato e conselheiro Paulo Garcia, o candidato e ex-presidente Andrés Sanchez, o candidato e conselheiro Antonio Roque Citadini, o vice-presidente André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, e a funcionária Nanci Lopes Lázaro.

No caso de André Negão, ainda foram exigidas “imediatas providências legais e estatutárias” por ele ter dito que a “a comissão eleitoral é uma b..., não manda nada”.

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