Levados à Base Aérea colombiana quando desembarcaram, os brasileiros receberam homenagens semelhantes às que a própria Chape fez aos companheiros na partida de ida. Sob um tapete vermelho, ao som da banda militar, membros do exército, polícia, bombeiros e da própria força aérea deram boas-vindas aos atletas. Na chegada ao hotel onde o time se hospeda, mais homenagens. Ao som da conhecida canção “Vamos, vamos, Chape”, intercalada com o hino do Verdão do Oeste, os jogadores e comissão técnica foram cumprimentados.
Nesta terça-feira, os três jogadores sobreviventes e o jornalista visitam o hospital onde receberam os primeiros atendimentos, além de, em seguida, irem ao local do acidente. Em entrevista coletiva já no hotel, Neto comentou sobre reviver a tragédia.
“Eu me emocionei ao chegar na Colômbia, ao sobrevoar as montanhas, passamos perto do local. Vou me emocionar, mas necessito. Preciso sentir esta emoção, de ir neste local. Talvez, aquele local fosse do término da minha vida e preciso ver tudo novamente. Eu precisava ver de perto tudo isso e foi para isso que vim”, afirmou o zagueiro.
O goleiro Jakson Follmann, na mesma coletiva, seguiu uma linha parecida ao do companheiro.
Estamos em Medellín! Chegamos no hotel. #VamosChape pic.twitter.com/uALEWRnGk5
— Chapecoense (@ChapecoenseReal) 8 de maio de 2017
“Eu era a única pessoa que não queria ir [ao local do acidente], mas quando cheguei na Colômbia decidi ir. Estamos juntos nessa. Como não lembramos de muita coisa, pode ser uma resposta. Na verdade, é mais uma curiosidade para apagar de vez”, completou Follmann.
Na partida desta quarta-feira, a Chape tem a vantagem do empate, já que venceu por 2 a 1 no jogo de ida. Em caso de vitória simples, os colombianos levam o título desta edição da Recopa devido ao gol fora de casa, que serve como critério de desempate.