Candidato à Fifa quer Copa com 40 seleções para "promover o futebol" - Gazeta Esportiva
Candidato à Fifa quer Copa com 40 seleções para "promover o futebol"

Candidato à Fifa quer Copa com 40 seleções para "promover o futebol"

Gazeta Esportiva

Por Redação

23/02/2016 às 20:03 • Atualizado: 23/02/2016 às 20:06

São Paulo, SP

Gianni Infantino, general secretary of the European soccer federation UEFA and candidate for the presidency of world football's governing body FIFA, addresses the media in Cape Town on February 22, 2016, after visiting Robben Island.  / AFP / Rodger BOSCH
Favorito, Gianni Infantino reafirmou desejo de aumentar Copa (Foto: Rodger Bosch/AFP)


Um dos favoritos a vencer as eleições para a presidência da Fifa, que acontece na sexta-feira (26), em Zurique (Suíça), o ítalo-suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa, afirmou que deseja, se eleito, aumentar para 40 o número de seleções participantes da Copa do Mundo a partir da edição de 2026.

“Acredito que a Copa do Mundo deve ter 40 times em 2026. É um evento único, que reúne todo o mundo durante um mês a cada quatro anos, e é a ferramenta mais eficaz para promover o futebol em cada canto do mundo”, falou Infantino em entrevista ao diário espanhol “As”.

“Ao dar a mais oito países a oportunidade de participar, estaríamos dando a oito países a mais a possibilidade de desfrutar da loucura do Mundial de uma maneira mais apaixonada e também conseguir melhor representação mundial no processo”, acrescentou.

Infantino conta com maciço apoio para substituir o cargo deixado por Joseph Blatter no meio do ano passado. O dirigente é o candidato preferido da Conmebol, da ECA (Associação dos Clubes Europeus), da Federação Espanhola de Futebol e do ex-jogador Luís Figo, que chegou a cogitar a candidatura mas não conseguiu os apoios necessários.

Relação com Platini – Na Uefa desde 2000, Gianni Infantino trabalhou diversos anos ao lado de Michel Platini, ex-presidente da entidade que foi banido do futebol por oito anos pelo comitê de ética da Fifa acusado de corrupção quando presidiu a entidade máxima do futebol europeu, de 2007 a 2015. Apesar das ligações com o francês, o candidato disse não temer que o identifiquem com seu ex-companheiro.

“A Uefa avançou bastante nos úlimos anos em termos de perfil e êxito dos nossos eventos mais importantes. Eu e o senhor Platini sempre tivemos uma boa relação e trabalhamos bem juntos. Como disse em outras ocasiões, espero que haja um processo legal justo e rápido, e que ele tenha a oportunidade de limpar o seu nome. Para mim, agora é hora de focar na campanha e virar o presidente da Fifa”, afirmou.

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