“A gente tinha obrigação neste confronto. Nosso torcedor ia comparecer, temos um desempenho muito bom aqui. O trabalho foi baseado nisso. Agora, temos que dar continuidade a ele. Não é porque estamos invictos que temos que relaxar. O trabalho foi feito com intensidade. Tínhamos que dominar o jogo, foi o que fizemos. Queríamos mostrar para nós mesmos a capacidade de alegrar o torcedor”, afirmou, se referindo às 13 partidas seguidas sem derrotas.
O auxiliar é fiel escudeiro de Mano Menezes, pois trabalham juntos desde 2003. Eles se encontraram quando o técnico foi chamado para comandar o Iraty-PR, cujo elenco era integrado por Sidnei. No mesmo ano, o treinador assumiu o XV de Novembro de Campo Bom-RS e convidou Lobo para trabalhar ao seu lado.
“Estamos juntos há 12 anos. Já entendo o que ele quer. Durante a semana, ele comandou os treinos. Os jogadores sabiam o que era para fazer. Aí ficamos tranquilos. Fica mais fácil quando se tem um profissional como ele e que dá liberdade para você”, disse o auxiliar.
Mano Menezes e Sidnei Lobo chegaram ao Cruzeiro no início de setembro, quando o clube estava ameaçado pelo rebaixamento. A partir daí, a Raposa se reergueu e lutava pelo G4 até o início desta rodada – a vitória do São Paulo no sábado pôs fim às chances celestes de chegar à Libertadores de 2016.
“Quando assumimos o Cruzeiro, entendíamos que tinha um bom elenco, mas precisava de ajustes, de cobrança no dia a dia. Os jogadores deram uma resposta grande, compraram a ideia. Por isso, conseguimos ter resultado. Começamos a dar importância para atletas que não tinham oportunidade”, explicou Lobo.
“Estamos terminando o ano muito bem, com um plantel forte. Alguns ajustes têm que ser feitos, mas, com certeza, o Mano e a diretoria vão ajeitar. Se tiver que trazer atletas, serão jogadores pontuais. Temos que dar continuidade ao trabalho no próximo ano para buscar títulos”, completou.
Durante a vitória sobre o Joinville, o zagueiro Dedé chegou a realizar aquecimento e entraria em campo após mais de 12 meses, recuperado de lesão no joelho direito. O defensor foi ovacionado pela torcida presente no Mineirão, mas acabou não sendo acionado por Sidnei Lobo.
“Pensamos bem durante a semana, mas, naquele momento, como colocamos o Gabriel, faltava um para aquecer. Falei para o Dedé, mas o Ariel pediu para sair, sentiu desconforto, aí tive que colocar o Mayke. Mas o Dedé estava ali e apto a jogar”, explicou.
O Cruzeiro fechará sua temporada no próximo domingo, quando tem compromisso agendado com o Internacional no Beira-Rio, às 17 horas (de Brasília), pela 38ª e última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
