Andrés mantém candidatura após Tuma ir à Justiça por anulação
Por Redação
02/02/2018 às 19:54 • Atualizado: 02/02/2018 às 20:38
São Paulo, SP
Andrés Sanchez precisou defender judicialmente a sua candidatura à presidência do Corinthians. O concorrente Romeu Tuma Júnior apelou à Justiça para tentar impedir o adversário de participar do pleito, mas o pedido acabou indeferido nesta sexta-feira, véspera da eleição no Parque São Jorge.
Tuma se baseou no artigo 54 da Constituição Federal, segundo o qual “deputados e senadores não poderão firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniforme”.
Como deputado federal, na concepção de Tuma, Andrés não poderia gerir o Corinthians, que firmou um acordo de financiamento com a Caixa Econômica Federal para a construção do seu estádio em Itaquera. O candidato da situação, contudo, contra-argumentou que o clube é uma entidade sem fins lucrativos, e não uma empresa.
Em comunicado divulgado no final desta tarde, Andrés comemorou a vitória judicial. “A Justiça perder um tempo precioso com esse tipo de assunto é lamentável. Mais lamentável ainda é que as pessoas fiquem tentando prejudicar o Corinthians ao judicializar a eleição”, criticou.
Outros dois postulantes à sucessão de Roberto de Andrade também já precisaram defender as suas candidaturas na Justiça. Antonio Roque Citadini, por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), e Paulo Garcia, pela polêmica quitação de débitos de associados em troca de votos, chegaram a ser impugnados pela comissão eleitoral do Corinthians.
Além de Andrés, Tuma, Citadini e Garcia, a eleição do Corinthians tem Felipe Ezabella como candidato. O pleito ocorrerá das 9 horas às 17 horas deste sábado, no Parque São Jorge.