Triste por saída, Blatter não tem palpite para eleição na Fifa - Gazeta Esportiva
Triste por saída, Blatter não tem palpite para eleição na Fifa

Triste por saída, Blatter não tem palpite para eleição na Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/02/2016 às 08:44

São Paulo, SP

Blatter foi ouvido pela câmara de apelação na última terça; o suíço ainda tenta recorrer da sentença (Foto:Philippe Marcou/AFP)
Blatter foi ouvido pela câmara de apelação na última terça; suíço ainda tenta recorrer da sentença (Foto:Philippe Marcou/AFP)


A derrocada oficial de Joseph Blatter está com os dias contados. Após 18 anos, a Fifa vai conhecer seu novo presidente daqui a uma semana. Banido pelo Comitê de Ética da entidade por oito anos, o suíço veio a público e admitiu, à rádio francesa RMC, não ter preferência nenhuma com relação ao seu sucessor.

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Apesar de se abster com a proximidade das eleições, o ex-presidente confessou que foi procurado para ‘aconselhar’ algumas federações ao voto e conversou com quatro dos cinco candidatos.

“Não quero tomar partido, não é possível. Não é meu papel intervir nesse caso. Eu disse a eles: podem votar em quem desejarem, em quem parecer ser o melhor para a Fifa, em plena consciência”, declarou o suíço de 79 anos.

Depois de 17 anos, Blatter chegou a ser reeleito para um quinto mandato em maio do ano passado. Em pleito contra Ali Bin Al Hussein, que também vai concorrer ao cargo neste ano, o então presidente firmou mais quatro anos de mandato dois dias após as prisões de sete dirigentes do futebol mundial em Zurique e a deflagração de um escândalo.

Devido a pressão nos dias que se seguiram, Blatter renunciou ao cargo tempos depois, mas entrou na pauta das investigações da Justiça suíça apenas no segundo semestre, quando uma transação bancária entre ele e Michel Platini foi descoberta. A transferência de 1,8 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7,7 mi) desencadeou o processo no Comitê de Ética.

Suspenso de atividades ligadas ao futebol por oito anos, assim como Blatter, Michel Platini – então presidente da Uefa – perdeu o direito de concorrer às eleições após o banimento inicial – de 90 dias – ter sido cumprido. O Comitê analisou o processo e vetou a candidatura, aplicando uma sanção ainda mais pesada ao francês.

Concorrem ao mais alto cargo do futebol mundial o italiano Gianni Infantino – ex-secretário de Platini na Uefa -, Jérôme Champagne – ex-braço direito de Blatter na Fifa -, o príncipe Ali Bin Al Hussein, o sul-africano Tokyo Sexwale e o presidente da Confederação Asiática, Sheik Salman Bin Al Khalifa.

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