Braço direito do presidente da Uefa durante os últimos sete anos, Gianni Infantino formou sua candidatura à sombra da punição de Platini e, no início da semana eleitoral da Fifa, soltou um comunicado na rede traçando as principais diretrizes de sua campanha.
Confiante de reconduzir a Fifa a um caminho de transparência, o suíço divide com outros quatro candidatos a preferência das 209 federações filiadas à entidade. A reforma na Fifa abrange critérios como um menor tempo de mandato e uma maior responsabilidade fiscal.
“Creio que sou o candidato para uma reforma autêntica, com raízes integras e visão para o futuro, além de vasta experiência. Meu manifesto, meu plano de 90 dias, estabelece os elementos básicos do meu pensamento e reflete também o conjunto de reformas que poderão ser votadas na sexta-feira”, comentou.
Cotado para concorrer no pleito a partir da suspensão de Platini pelo Comitê de Ética, Infantino se aproveitou da brecha e logo se envolveu no Comitê de Reforma da entidade, que passou a pensar e desenvolver mudanças para o quadro político da Fifa.
“Grande parte do nosso futuro está em jogo. Eu estaria orgulhoso se for eleito presidente esta sexta para ajudar a dirigir a Fifa a uma nova era de crescimento e respeito. Estou começando esses últimos dias de campanha com um grande sentimento de responsabilidade, para dar início a uma nova etapa”, declarou.
