Clubes ingleses gastam mais de R$ 5 bilhões e batem recorde em janela europeia - Gazeta Esportiva
Clubes ingleses gastam mais de R$ 5 bilhões e batem recorde em janela europeia

Clubes ingleses gastam mais de R$ 5 bilhões e batem recorde em janela europeia

Gazeta Esportiva

Por AFP

01/02/2023 às 19:00

São Paulo, SP

Com cerca de 920 milhões de euros (pouco mais de R$ 5 bilhões) gastos em contratações, os times da Inglaterra bateram amplamente seu próprio recorde na janela de inverno europeia, informou o setor esportivo da empresa britânica de auditoria Deloitte.

A contratação do argentino Enzo Fernández pelo Chelsea por 121 milhões de euros, recorde para uma equipe da Premier league, nas últimas horas do mercado ajudou a engordar esta cifra.



Segundo a Deloitte, esta quantia histórica é superior em 90% ao recorde anterior, que datava de 2018, e quase três vezes maior que o valor gasto pelos clubes no ano passado.

Somando os cifras durante a janela do início da temporada (2,2 bilhões de euros), os times da Premier League desembolsaram 3,1 bilhões de euros na temporada 2022/2023, o que também é um recorde.

Os clubes ingleses são a origem de 79% dos gastos efetuados nas cinco grandes ligas europeias nesta última janela.

Busca por talentos


Tim Bridge, principal patrocinador do estudo da Deloitte, explicou que os gastos dos clubes da Premier League são "uma indicação clara de que a aquisição de talento é o coração da estratégia dos clubes ingleses".

"Ao recrutar os melhores talentos, os clubes esperam melhorar seus resultados, o que reforçará o apelo do campeonato da Inglaterra e consolidará sua posição no topo do futebol mundial", acrescentou.

Com mais de 85% de gastos efetuados para contratar jogadores que não estavam no Reino Unido, Tim Bridge alertou sobre a falta de transações domésticas.

Esta constatação pode ser problemática para os clubes da parte de baixo da tabela e abrir um debate sobre a redistribuição das riquezas entre os clubes.



Contrariamente à Premier League, os outros campeonatos se mostraram comedidos neste mercado de inverno.

Calum Ross, diretor adjunto do setor esportivo da Deloitte, explicou que muitos clubes venderam seus talentos para garantir uma estabilidade financeira.

"Os clubes de outros grandes campeonatos tiveram um poder de compra mais reduzido, principalmente devido à queda dos seus direitos de televisão e à pandemia", explicou.

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