Sem a presença do "craque" Lucas Lima, Paulista faz festa de premiação - Gazeta Esportiva
Sem a presença do "craque" Lucas Lima, Paulista faz festa de premiação

Sem a presença do "craque" Lucas Lima, Paulista faz festa de premiação

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior e Tomás Rosolino

10/05/2016 às 00:05 • Atualizado: 10/05/2016 às 00:48

São Paulo, SP

Autor do gol do título do Peixe sobre o Audax, Ricardo Oliveira foi o escolhido para erguer a taça na premiação (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Autor do gol do título do Peixe sobre o Audax, Ricardo Oliveira foi o escolhido para erguer a taça na premiação (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Em cerimônia que não contou com a presença do meia Lucas Lima, do Santos, em tratamento de uma lesão no tornozelo direito e eleito o craque da competição, a Federação Paulista de Futebol realizou na noite desta segunda-feira, na Zona Oeste de São Paulo, a festa de encerramento da competição. Cheio de premiações, inclusive para os melhores da Série A2 e "de todos os tempos", em eleição surpresa da entidade, o evento chamou a atenção pelos diversos números musicais na hora da entrega das láureas.

Dentre diversas fisionomias tímidas e poucas interações, quem chamou a atenção pela desenvoltura foi o meia Tchê Tchê, revelação do Audax. Melhor da sua posição no torneio e já com contrato firmado com o Palmeiras, o garoto subiu ao palco e fazia o mesmo ritual que os outros premiados, dividindo o palco com uma breve apresentação de música pop, ele foi questionado sobre qual música gostaria que fosse tocada.

"Tem que tocar um black, pô, de negão", respondeu, arrancando risos dos presentes, principalmente da delegação do Audax, situada à direita do palco. A música, por sinal, deu o tom de toda a festa, sempre acompanhada de coreografias que, em algumas ocasiões, até atrapalharam a caminhada de alguns jogadores para receber suas taças.

A apresentação, que teve os primeiros convidados chegando às 19h, só começou pouco depois das 22h, com a chamada dos melhores da segunda divisão estadual. Xuxa, meia do Mirassol e eleito craque da competição, e o meia Branquinho, do Santos André, eram os nomes mais conhecidos. O goleiro Felipe, ex-Corinthians, também ganhou, mas não pôde receber a taça por estar em Florianópolis, onde o Bragantino, seu atual time, enfrenta o Avaí, na terça.

Depois, os jogadores de melhor desempenho na elite paulista foram chamados em meio ao anúncio da seleção de todos os tempos. O time "dos sonhos", escolhido pela própria federação, teve: Gylmar dos Santos Neves; Djalma Santos, Mauro Ramos de Oliveira, Luis Pereira e Wladimir; Zito, Rivellino, Ademir da Guia e Sócrates; Pelé e Leônidas. O técnico escolhido foi Oswaldo Brandão.




Anunciados por posições, à medida em que os craques antigos eram revelados, os jogadores pouco falaram. Além de Tchê Tchê, o único a tecer um breve comentário foi o filho lateral direito Fagner, que subiu ao palco com seu pai, eleito melhor lateral direito. "Vou ser atacante", cravou o garoto, com a aprovação do pai, ao ser perguntado sobre a posição na qual jogaria. De resto, apenas pose para fotos e alguns sorrisos. Menos de Camacho, outro que não marcou presença por estar no Rio de Janeiro.

O encerramento se deu com a entrega das medalhas e da taça de vice-campeão para a animada delegação do Audax, desfalcada do presidente Vampeta, além das de campeão para o Santos, que teve o troféu erguido pelo capitão Ricardo Oliveira. "Essa noite ela (taça) dorme em casa", brincou o técnico Dorival Júnior, carregando o objeto junto com o seu camisa 9 para fora do palco.

Seleção da Série A1

Goleiro: Vanderlei (Santos)
Lateral direito: Fagner (Corinthians)
Zagueiro 1: Felipe (Corinthians)
Zagueiro 2: Gustavo Henrique (Santos)
Lateral esquerdo: Zeca (Santos)
Volante 1: Thiago Maia (Santos)
Volante 2: Camacho (Osasco Audax)
Meia 1: Tchê Tchê (Osasco Audax)
Meia 2: Lucas Lima (Santos)
Atacante 1: Gabriel (Santos)
Atacante 2: Roger (Red Bull)
Técnico: Fernando Diniz (Osasco Audax)

Craque: Lucas Lima (Santos)

Revelação: Tchê Tchê (Osasco Audax)

Gol mais bonito: Vitor Bueno, do Santos, contra o Capivariano

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