Os impactos da paralisação do futebol já começaram a fazer efeito em diversos países do mundo. O Brasil não se ausenta dessa lista. No Paraná, Coritiba e Athletico Paranaense estão tendo que lidar com os primeiros empecilhos com a parada forçada do calendário, em função da pandemia do novo coronavírus.
Ainda sem fechar contrato com a TV aberta e pay-per-view, sem faturamento com bilheteria e associados se desvinculando do clube, o Coxa precisou demitir alguns funcionários, suspender contratos e reduzir salários. Apesar da medida, os jogadores não foram afetados, por enquanto. A tendência é que atletas e comissão técnica tenham seus vencimentos reduzidos em 25% de julho até agosto.
O Furacão também precisou diminuir a folha salarial. O lateral e zagueiro Danilo Boza e os atacantes Breno Lopes, Elias Lira e Reginaldo não tiveram seus contratos renovados. Todos os quatro compunham o elenco de aspirantes que disputava o Campeonato Paranaense e tinham vínculo com o Rubro-Negro até o fim de abril, quando os estaduais se encerrariam.
O Clube optou por não renovar os vínculos de quatro jogadores que integravam a equipe de Aspirantes. #FuracãoEmCasa
— Athletico Paranaense (de 🏠) (@AthleticoPR) April 29, 2020
O destino do futebol paranaense segue incerto, assim como todos os estaduais pelo Brasil. O Paranaense foi disputado até o fim da sua primeira fase, restam ainda jogos de quartas de final, semifinal e a grande decisão. O Coritiba terminou a etapa inicial como líder, enquanto o Athletico em terceiro.