Michael Jordan vai doar 100 milhões de dólares para combater desigualdade racial - Gazeta Esportiva
Michael Jordan vai doar 100 milhões de dólares para combater desigualdade racial

Michael Jordan vai doar 100 milhões de dólares para combater desigualdade racial

Gazeta Esportiva

Por AFP

05/06/2020 às 18:58 • Atualizado: 05/06/2020 às 19:01

São Paulo, SP

Em meio à onda de protestos contra o racismo nos Estados Unidos, o lendário ex-jogador da NBA, Michael Jordan, anunciou nesta sexta-feira que vai doar 100 milhões de dólares (R$ 496 milhões) para organizações que trabalham pela igualdade racial e justiça social.

O ex-astro do Chicago Bulls, juntamente com sua empresa Jordan Brand, distribuirá esse valor nos próximos 10 anos a "organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, justiça social e maior acesso à educação", disse um comunicado divulgado por Estee Portnoy, porta-voz de Jordan.

(Foto: Streeter Lecka/AFP)


Michael Jordan, que no passado foi criticado por não se comprometer com causas raciais e sociais, tem sido uma das figuras do esporte que levantou a voz nos últimos dias, aumentando a indignação nacional pela morte do afro-americano George Floyd, assassinado por um policial branco de Minneapolis durante uma operação.

O "Black Live Matters", enfatizou a declaração de Jordan: "Esta não é uma afirmação controversa. Até que o racismo profundamente arraigado que causa o fracasso das instituições de nosso país seja completamente erradicado, permaneceremos comprometidos em proteger e melhorar a vida das pessoas negras".

O crime em que Floyd foi vítima durante uma detenção brutal, na qual ele foi imobilizado por um agente que colocou seu joelho sobre o pescoço da vítima por quase nove minutos, desencadeou as maiores manifestações das últimas décadas nos Estados Unidos, que tiveram a participação de vários jogadores da NBA.

O próprio Michael Jordan, vencedor de seis títulos com o Bulls nos anos 90, divulgou um comunicado no domingo em apoio aos protestos.

"Estou do lado daqueles que estão denunciando o racismo e a violência arraigados contra pessoas de cor em nosso país", disse o ex-astro, agora proprietário do Charlotte Hornets da NBA. "Basta", acrescentou.

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