A aposentadoria do jogador era aguardada já no fim da temporada 2016/2017, mas, mesmo após uma série de homenagens, o camisa 20 optou por jogar mais um ano. Dando experiência ao time texano, desfalcado por sua maior estrela, Kawhi Leonard, contribuiu em muito para levar a equipe aos playoffs pela 21ª vez seguida.
Ginobili é considerado o melhor sul-americano que a NBA já teve. Foi selecionado pelos Spurs no Draft de 1999, na penúltima escolha da segunda rodada, mas só estreou pela franquia em 2002, após alguns anos na Euroliga. Após 16 anos no Texas, são quatro títulos (2003, 2005, 2007 e 2014) na conta, além duas seleções para o All-Star (2005 e 2011) e um prêmio de Melhor Sexto-Homem da liga (2008).
Ao lado de Tim Duncan e Tony Parker, formou um dos trios mais icônicos da NBA, ajudando o San Antonio Spurs a se consolidar pelo basquete coletivo, de movimentação da bola, força tática e consistência defensiva. Dos três, é o único que segue no time, já que o primeiro se aposentou em 2016 e o segundo deixou San Antonio neste mercado de transferências, rumo ao Charlotte Hornets.
Pela seleção argentina, se tornou um dos maiores ídolos do esporte do país ao conquistar o ouro olímpico nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Naquela ocasião, a Albiceleste eliminou a seleção norte-americana, de Allen Iverson, do próprio Tim Duncan e dos jovens LeBron James, Dwyane Wade e Carmelo Anthony, nas semifinais. Ginobili foi eleito o Melhor Jogador do Torneio.
Em 1275 partidas pela NBA, sendo 218 de playoffs, o argentino acumula médias de 13,3 pontos e 3,8 assistências por jogo.
