Com reservas em campo, Cruzeiro vence o Boa e foca na Libertadores - Gazeta Esportiva
Com reservas em campo, Cruzeiro vence o Boa e foca na Libertadores

Com reservas em campo, Cruzeiro vence o Boa e foca na Libertadores

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Marcellus Madureira

24/02/2018 às 18:35 • Atualizado: 24/02/2018 às 20:53

Belo Horizonte, MG

Cruzeiro venceu com time reserva (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)


Devido a proximidade da Copa Libertadores, estreia do Cruzeiro na terça-feira, contra o Racing, a Raposa mandou seu time reserva para o jogo contra o Boa Esporte, neste sábado, no Mineirão. E o grupo alternativo não reconheceu a equipe de Varginha e venceu por 3 a 0, em confronto pelo Campeonato Mineiro.

O resultado deixa o Cruzeiro isolado na liderança do Campeonato Mineiro, com 22 pontos conquistados, oito pontos de diferença para o vice-líder, América. O Boa Esporte ficou na sexta colocação, com 11 tentos, esperando o término dos jogos para ver qual será sua posição exata quando a oitava rodada terminar.

O Cruzeiro fez um jogo muito seguro, na tarde deste sábado, no Mineirão. Apesar da forte chuva que caiu em Belo Horizonte, o gramado suportou a pressão e o duelo não foi prejudicado. A Raposa aproveitou a baixa qualidade técnica da equipe adversária e marcou seus gols, sem sofrer qualquer susto em sua defesa.

A equipe azul agora vai para a Libertadores. Quando retornar para Belo Horizonte, terá de pensar no clássico contra o Atlético, no próximo domingo, às 11h (de Brasília), no Independência, com mando de campo do Galo. Já o Boa Esporte vai até Juiz de Fora, enfrentar o Tupi, no sábado, às 16h.

Primeiro tempo

O Cruzeiro começou o jogo querendo decidir. Logo no primeiro minuto de confronto, a Raposa se lançou ao ataque e, em jogada de Raniel, os atletas ficaram pedindo pênalti. O arbitro mandou o jogo seguir.

No entanto, no minuto seguinte, a Raposa abriu o marcador. Em jogada de Mancuello, já dentro da área, Rafael Sóbis recebeu na área e, com um leve toque, mandou para o fundo das redes.

O Cruzeiro concentrava bastante a saída de bola pelo lado esquerdo de campo - onde era o ponto mais agressivo da equipe de Belo Horizonte. Mancuello e Marcelo Hermes eram bastante acionados e faziam o jogo girar por ali.

Quando o duelo avançou após os 20 minutos, o duelo ficou bastante truncado no meio campo. O Cruzeiro estudava bastante a partida, com a bola passando bastante nos pés do volante Lucas Silva, que tinha a função de comandar essa saída de jogo, enquanto o Boa não buscava o ataque com facilidade. Talvez por medo de sofrer uma goleada maior, a equipe de Varginha esperou em seu campo defensivo e se arriscava pouco no ataque.

Aos 22, o Cruzeiro quase ampliou sua vantagem. A Raposa chegou ao ataque com Raniel, mas o goleiro fez a defesa. Na sobra, Thiago Neves pegou o rebote e mandou o forte chute, mas a redonda, carinhosamente, parou nos pés da trave. O arqueiro do Boa Esporte já tinha desistido da bola e voltou a se animar quando viu a redonda voltar para a sua zaga.

O Cruzeiro tinha o controle absoluto do jogo. Poucos minutos depois, Thiago Neves lançou o lateral-esquerdo Marcelo Hermes que tentou o cruzamento, mas a zaga apareceu na última hora para mandar para escanteio. Na cobrança, por pouco o zagueiro Dedé não marca o tento.

A maneira que o técnico Mano Menezes escalou o Cruzeiro era bastante agradável, já que Mancuello atuava com liberdade pela esquerda, Rafael Sóbis pela direita e Thiago Neves centralizado, dando mais poder de chegada ao ataque, entretanto, não perdendo consistência defensiva.

Aos 39 minutos, o Cruzeiro ampliou a contagem. Em boa jogada de Raniel, que recebeu no meio e, de costas, faz belo lançamento encontrando Mancuello. O argentino recebeu livre, carregou a bola por alguns metros e chutou, tirando do goleiro.

Segundo tempo

O confronto voltou truncado. O Boa Esporte, para evitar levar mais gols, se segurava na defesa. Tinha ainda poucas chances e esperava o Cruzeiro.

O Boa Esporte, à partir dos 15 minutos, passou a tentar buscar o ataque. O técnico pediu para os jogadores avançarem as linhas defensivas, dando mais campo para o Cruzeiro, porém, em contrapartida, ficando mais próximo da meta contrária.

Para tentar melhorar a equipe no gramado, o técnico mandou Marcílio na vaga de Jhon Cley. O Cruzeiro, por sua vez, com a tranquilidade que a partida lhe proporcionou, passou a se segurar em campo e o técnico Mano Menezes fez algumas trocas.

Mano mandou Arrascaeta para o jogo no lugar de Thiago Neves. O camisa 30 ficou fora por alguns jogos, fazendo reforço muscular, e Menezes preferiu tirá-lo de campo para evitar qualquer desgaste maior, considerando que tem um importante jogo da Copa Libertadores na terça-feira (27). Henrique também entrou na vaga de Bruno Silva.

A situação, entretanto, serviu para o Cruzeiro ficar mais agressivo. O time de BH chegava com mais facilidade. Em duas oportunidades, o goleiro Fabrício salvou o que seriam dois belos gols. Primeiro com Lucas Romero que soltou um forte chute, já dentro da área, e outro com Arrascaeta, no cara a cara.

No finalzinho, aos 41, Arrascaeta lançou para Rafael Sóbis. O camisa 7 chutou de fora da área, sem chances para Fabrício, dando números finais ao confronto.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 3  X 0 BOA ESPORTE

Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 24 de fevereiro de 2018, Sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Marco Aurélio Augusto Ferreira
Assistentes: Magno Arantes Lira e Helen Aparecida Gonçalves Silva

Gols: Rafael Sóbis, aos 2 minutos do primeiro tempo e 41 do segundo tempo; Mancuello, aos 39 minutos do primeiro tempo (Cruzeiro)
Cartões: Renato Justi (Boa Esporte); Lucas Silva (Cruzeiro)

CRUZEIRO – Rafael; Romero, Dedé, Digão e Marcelo Hermes; Bruno Silva (Henrique), Lucas Silva, Mancuello, Thiago Neves (Arrascaeta), Sóbis e Raniel (Rafael Marques).
Técnico: Mano Menezes.

BOA ESPORTE – Fabrício; Sapé, Caíque, Renato Justi, Elivélton Foguinho, Amaral, Hélder, Jhon Cley (Marcílio), Alyson, Christiano (Erick Samuel), Gabriel Pereira (João Guilherme).
Técnico: Sidney Moraes

Conteúdo Patrocinado