O estádio Rojo, que recebe justamente o nome da maior competição continental, esteve lotado e pulsante, como de costume. Mesmo assim, foram os visitantes que partiram para a pressão inicial.
Os primeiros 20 minutos foram dominados pelos Millonarios, que só não abriram o placar graças a Campaña, goleiro do Independiente. A resposta dos mandantes foi incisiva. Meza arriscou chute colocado, no ângulo, e acertou a trave de Armani. Daí para frente, a partida se tornou um verdadeiro lá e cá até o intervalo.
Na segunda etapa, os responsáveis pela eliminação do Santos na fase anterior voltaram melhor. E aí, de novo a trave atrapalhou. Dessa vez, Gastón foi quem teve de se lamentar depois de acertar o poste em batida seca, de frente para o gol.
Quando não era a trave, lá estava Armani. Gigliotti que o diga. O centroavante escorou cruzamento já dentro da pequena área e viu o goleiro do River Plate executar uma defesa espetacular.
Nesse ritmo alucinante, o jogo transcorreu até o fim, sempre com muita imprevisibilidade, com chances para os dois lados. Porém, ninguém conseguiu balançar as redes.
Vale lembrar que na Copa Libertadores da América, o gol fora de casa segue sendo critério de desempate, ou seja, caso o Independiente marque na volta, o River será obrigado a vencer no tempo normal se quiser ir às semifinais.