Ônibus do Boca é apedrejado e final é adiada em mais de duas horas - Gazeta Esportiva
Ônibus do Boca é apedrejado e final é adiada em mais de duas horas

Ônibus do Boca é apedrejado e final é adiada em mais de duas horas

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/11/2018 às 16:52 • Atualizado: 25/11/2018 às 02:51

São Paulo, SP



O maior superclássico argentino da história deu mostras de seu clima tenso antes mesmo do apito inicial da grande decisão da Copa Libertadores, neste sábado. É que o ônibus que levava a delegação do Boca Juniors para a final foi apedrejado por torcedores do River Plate na chegada ao Estádio Monumental de Núñez.

Os incidentes fizeram com que a Conmebol adiasse a partida para as 20h15 (de Brasília) - o confronto estava inicialmente marcado para as 18 horas. No entanto, a diretoria e o elenco do Boca gostariam que a decisão fosse suspensa em função da situação de alguns jogadores.

Com as janelas do veículo quebradas, alguns jogadores do Boca acabaram feridos. O caso que mais chamou atenção foi o do capitão xeneize Pablo Pérez, que teve um corte no braço esquerdo e estilhaços de vidros nos olhos. O volante, inclusive, deixou o estádio para ser atendido em um hospital.

Inicialmente, a Conmebol emitiu um comunicado colocando que, após a consulta dos médicos da entidade, os jogadores do Boca teriam condições de entrar em campo. Porém, os atletas do clube reclamam das condições.

"Estão nos obrigando para jogar a partida, tem muita pressão, temos 3 companheiros que não estão bem fisicamente", afirmou o atacante Carlitos Tevez. "Muitos jogadores tiveram problema de pressão, não é a maneira ideal de se preparar para uma partida, estamos no vestiário faz mais de 5 horas", emendou o meio-campista Gago.



Como os torcedores do River também atacaram com gás de pimenta, atletas e membros da comissão técnica do Boca desceram do ônibus tossindo e com os olhos lacrimejando. Segundo a imprensa argentina, Tévez, Buffarini, Ábila, Benedetto e Nández teriam sido os jogadores que mais passaram mal em decorrência dos efeitos dos gases.



De acordo com a AFP, o deslocamento da delegação xeneize foi reforçado pela polícia desde a região de Puerto Madero, no centro de Buenos Aires, até o bairro de Núñez, na zona norte da cidade, onde se localiza o Monumental.

A primeira final, realizada na Bombonera, no último dia 11, terminou empatada por 2 a 2. Assim, o vencedor do segundo duelo garante a taça automaticamente. Como não há critério do gol fora de casa, uma nova igualdade leva a decisão para a prorrogação. Se o empate persistir, o ganhador será definido nos pênaltis.


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