De acordo com o jornal argentino Olé, o encontro político entre ministros da economia e presidentes dos bancos centrais de 19 países diferentes, que acontecerá a partir do dia 26 de novembro, já é de ciência da Conmebol e a própria entidade começou a articular junto à Associação de Futebol Argentino (AFA) e à Superliga Argentina a possibilidade de alterar as datas das duas partidas.
Após a confirmação dos times finalistas, Juan Pablo Sassano, funcionário do Ministério de Segurança e Justiça da cidade de Buenos Aires, confirmou que não existe qualquer possibilidade das decisão da Copa Libertadores acontecer em meio ao encontro. "A cidade vai estar a mercê do G-20. Para a organização e segurança da cúpula, está claro que não há eventos autorizados entre 28 de novembro e 2 de dezembro", disse à agência Reuters.
Ainda segundo o veículo esportivo, resta apenas o "ok" da Superliga Argentina para que as alterações sejam confirmadas oficialmente. À princípio, porém, apenas a partida de volta seria remarcada, mas a empolgação da entidade Sul-americana com o encontro entre Boca e River motivou a mudança das duas datas. A expectativa, então, é de que os duelos aconteçam nos dias 10 e 24 de novembro.
As televisões envolvidas na transmissão do evento já teriam até aceitado as novas datas, que anteriormente estavam espaçadas, com o primeiro jogo, em La Bombonera, dia 7 e a volta, no Monumental de Nuñez, apenas dia 28. Considerada por muitos a "maior decisão da história da Libertadores", Boca Juniors e River Plate se encontram depois de eliminarem, respectivamente, Palmeiras e Grêmio.
