Envolvido em acusações de fraudes fiscais, o craque Messi teve que abusar das ferramentas de defesa para sair da situação desconfortável. Os advogados do jogador propuseram à Procuradoria de Barcelona para que a prisão do camisa 10 e de seu pai Jorge Horacio - envolvido nas denúncias - fossem evitadas, passando a pagar uma multa de 400 euros diários durante o período em que seriam condenados. A Procuradoria, no entanto, não se opôs a proposta.
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A decisão final está nas mãos da Audiência Provincial de Barcelona, que julgou e condenou no ano passado o jogador do Barça. A questão é que, na Espanha, as penas de prisão inferiores a dois anos podem ser suspensas e substituídas por multas, se o condenado é réu primário e assumiu a responsabilidade civil por seu crime.
No caso de Messi, ele e seu pai estavam sendo condenados de 15 a 21 meses. O pagamento exigido pela Procuradoria é de quase 255 mil euros para o jogador e de 182.500 euros para seu pai.
Caso a Audiência não aceite a opção, os procuradores também poderão aceitar suspender durante três anos a pena, que seria cancelada ao final do prazo. Porém, nesta segunda opção, Messi poderia correr o risco de ser preso em casa de reincidência em um delito similar durante o período julgado.
O argentino foi um dos primeiros atletas a ser investigado em casos como os de ofensa à justiça espanhola, as famosas fraudes fiscais.
