"Acho que ele está errado e tem que focar no jogo dele. Ele perde o foco muito rápido, as pessoas vão provocá-lo e ele cai nas provocações. Existem pessoas competentes para tomar decisões se há quem cante e ofenda, não é Vinícius que tem que enfrentar o público. Atleta tem que focar na profissão", argumentou.
Pintinho também negou que a Espanha seja um país racista, apesar de também confirmar que recebeu insultas raciais durante sua passagem no Sevilla entre 1981 e 1984.
"Aqui eles nos recebem maravilhosamente bem. Real Madrid e Barcelona têm muitos jogadores negros. Vini facilmente se mete em provocações, sempre há pouco apresentável, no futebol e na rua. Temos que superar essas coisas", afirmou.
LOS AMO!!! GRACIAS, GRACIAS Y GRACIAS! ✊🏿🙏🏾 pic.twitter.com/HsoCUB4l5I
— Vini Jr. (@vinijr) May 24, 2023
Pintinho relembrou um caso específico de racismo no futebol espanhol que ele sofreu e comentou sobre como fez para lidar com o fato.
"Aconteceu comigo em Pamplona. Fiquei com raiva, claro, mas tive uma reação comigo mesmo e disse para mim mesmo: 'tenho que superar isso'. Continuei jogando e no final do jogo dei um (gol de) pênalti para eles", lembrou.
"Cantaram para mim a música 'o que é que o negro tem', uma música que estava na moda na época. Eles cantaram para mim durante todo o jogo e no final veio o pênalti e eles tiveram que se calar. Vinicius tem que fazer o mesmo, focar no jogo dele e não olhar para os imbecis que o insultam da arquibancada", concluiu ao criticar o atleta da Seleção Brasileira mais uma vez.
