E se a proposta do Alianza Lima já era de se defender o quanto pudesse, visto que o time entrou em campo sem nenhum atacante de ofício com uma linha de cinco defensores atrás, com apenas o ex-corinthiano Cachito Ramirez mais avançado, não se esperava outra coisa a não ser muita pressão por parte do Independiente.
O problema é que a pontaria dos jogadores do Rei de Copas, como é conhecido o time argentino, não estava nem um pouco calibrada. Isso ficou claro logo no início, quando Emmanuel Gigliotti teve a oportunidade de abrir o placar em cobrança de pênalti e marcar seu primeiro gol com a camisa do Independiente, mas viu Butrón encaixar seu chute.
Aliás, daí para frente o que se viu foi um show do goleiro peruano. Na etapa final, a estatística já era de 15 finalizações contra cinco a favor dos mandantes. Porém, sempre a chegava ao gol, Butrón sobressaia em cima dos atacantes. Benítez foi o responsável por perder as melhores chances do Independiente. O 0 a 0, aliás, persistiu até o final, mas, mais por incompetência dos jogadores do Independiente do que por mérito defensivo do Alianza Lima.
Quem se deu bem de verdade nessa noite foi a Universidad Católica do Equador. Fora de casa, no estádio Provincial de Yacuiba, em Yacuíba, na Bolívia, a equipe fez 3 a 1 em cima do Petrolero. Cifuentes abriu o placar e Flores empatou. Mas, no minuto seguinte, Ibarra voltou a colocar os visitantes em vantagem. Na segunda etapa, Caicedo fechou a vitória e encaminhou a vaga dos equatorianos à segunda fase da Copa Sul-Americana. O duelo de volta está marcado para o dia 30 de maio, em San Carlos de Apoquindo.