Base da Seleção, Sochi tenta evitar "elefante branco" após o Mundial
Por Redação
03/04/2018 às 09:00 • Atualizado: 03/04/2018 às 09:33
São Paulo, SP
O Estádio Olímpico de Fisht foi totalmente remodelado para a Copa das Confederações e Copa do Mundo. O teto foi retirado porque a Fifa não permite Arenas cobertas, porém, a praça esportiva vem gerando polêmicas por conta da falta de equipes para herdá-la após o Mundial. Sem qualquer clube na Primeira, Segunda ou Terceira divisões do País, Sochi ainda estuda possibilidades para que o local não se torne um “elefante branco”.
Sochi hoje é vista como a cidade dos esportes na Rússia. Além de ter sediado os Jogos Olímpicos de Inverno, em 2014, o balneário passou a integrar o calendário da Fórmula 1 com seu circuito ao redor das instalações esportivas. Os investimentos na região continuam fortes para torná-la novamente uma opção atraente para turistas locais e estrangeiros.
Sochi também se destaca por ser considerada uma espécie de refúgio para os gays na Rússia, país intolerante em relação à diversidade sexual. Desde os tempos do comunismo homossexuais se acostumaram a viajar para o balneário no Sul do país, que acabou se tornando uma colônia para a comunidade LGBT.
Ao contrário de Moscou e outras cidades da Rússia, Sochi dificilmente registra temperaturas abaixo de 0ºC no inverno. No verão, varia entre 15ºC e 30ºC, o que explica o fato de o município contar com uma série de resorts. Um deles receberá a Seleção Brasileira, que contará com um outro hotel para que seus familiares possam acompanhar os membros da delegação durante o Mundial.
Além de ser a base da Seleção, Sochi receberá um dos duelos mais aguardados da primeira fase: Portugal x Espanha. Bélgica x Panamá, Alemanha x Suécia e Austrália x Peru são os outros jogos do estágio inicial da Copa que acontecerão por lá antes das oitavas e quartas de final.