Mundial com 48 seleções pode elevar em até US$400 milhões o lucro da Fifa
Por Redação
13/03/2019 às 08:40
São Paulo, SP
De acordo com o estudo, a Fifa receberia 120 milhões de dólares (cerca de R$457,9 milhões) a mais em direitos televisivos, 150 milhões (aproximadamente R$ 572,4) em direitos de comercialização e 90 milhões (cerca de R$ 343,4 milhões) em emissão de ingressos.
A Copa do Mundo é a principal fonte de receita da Fifa. O Mundial da Rússia, por exemplo, permitiu à entidade máxima do futebol registrar no período de 2015-2018 um volume de negócios de 6.4 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 24,4 bilhões), números superiores às previsões antecipadas pelos diretores.
A indefinição, porém, fica pela estrutura presente no Catar para sediar uma Copa do Mundo com 48 seleções. Isso porque, de 64 jogos em um formato com 32 seleções, a competição passaria a ter 80 jogos com o acréscimo. Dessa forma, existe a possibilidade de que alguns jogos sejam disputados fora do país sede. "Nenhum país é favorito", declarou a fonte da agência.
"Cinco países podem se apresentar: Bahrein, Kuwait, Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos", acrescentou. "Mas qualquer decisão de incluir possíveis países-sede requer o aval do Catar. O bloqueio atual imposto por Bahrein, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos ao Catar, a participação destes países implica a retirada deste bloqueio, em particular a retirada das restrições ao movimento de pessoas mercadorias", concluiu o estudo.
Para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada em conjunto por Estados Unidos, Canadá e México, a Fifa já oficializou a ampliação de 32 a 48 seleções. Mas o presidente Gianni Infantino tenta articular para que a modificação entre em vigor já na próxima edição, apesar dos problemas geopolíticos derivados da ruptura das relações diplomáticas deste Emirado com vários de seus países vizinhos.