O tento saiu na partida contra a Itália, pela fase de grupos do Mundial Feminino de 2019, na França. Aos 28 minutos da primeira etapa, a árbitra sinalizou pênalti. Na cobrança, a camisa 10 da Seleção converteu e entrou para a história. Além disso, o gol foi o único do jogo, que classificou o Brasil às oitavas de final.
Na comemoração, a Rainha, que não fechou patrocínio com nenhuma marca esportiva, apontou para a sua chuteira, que era totalmente preta, uma forma de protestar contra a desigualdade de gênero. Na saída do confronto, ela comentou sobre o feito e a reivindicação.
"Quebrar recordes é algo que acontece naturalmente quando se dedica, faz trabalho com amor. Digo que a gente (mulheres) está quebrando muitas barreiras, e esse recorde representa bastante, porque não é só a jogadora Marta, mas as mulheres. Em um esporte que ainda é masculino pra muitos, temos uma mulher como a maior artilheira das Copas. É para todas elas”, pontuou.
A Copa do Mundo da França também trouxe outro recorde para Marta. Ela se tornou a única atleta, entre homens e mulheres, a marcar em cinco edições diferentes do torneio.